terça-feira, 1 de dezembro de 2015

NINGUÉM VAI SEPARAR A GENTE

Amamantei o Henry e quando estava preparando o meu filho para ficar com a minha mãe. Ela bateu na porta do quarto, o Luan foi atender,  deixando-a entrar.
 
- Lendo meus pensamentos,Dona Laura ? - perguntei sorrindo enquanto arrumava o Henry em meus braços.
- O que aconteceu ? - olhou de mim para o Luan.
- Eu estava arrumando o Henry para deixá-lo com a senhora. Quero conversar um pouco com o Luan.
      Ainda olhando de mim para o Luan, ela sorriu e se aproximou para pegar o meu filho.

- Você tem sorte que o Henry é um pouco tranquilo. Assim que terminar sua conversa com o Luan, passa lá no quarto. Também quero conversar com você - o Henry foi para os braços da minha mãe, tranquilamente. Até sorriu para o pai, quando o Luan beijou a mãozinha dele.
     Levei a minha mãe e o meu filho até a porta do quarto, beijei o rostinho do meu filho e fechei a porta olhando diretamente para o Luan. Que estava tranquilo, sentou-se na cama e mexeu em seu celular, esperando que eu começasse a conversar, até porque para ele eu estava errada ou eu era mesmo a errada.

- Podemos conversar agora ?
- Claro ! - me olhou e logo em seguida largou o celular na cama. - Senta aqui !
     Andei em passos curtos e sentei em sua frente, ele que estava com as pernas abertas como se eu fosse ficar entre elas.
- O que manda ? - olhei para ele e senti que ele estava preparado com a nossa conversa, ele sabia o que iria me responder.
- Luan, eu não quero você perto da Carol. E não me venha dizer que ela não te fez nada. Você não vê que ela quer acabar com a nossa família, com o nosso relacionamento ? Isso não é nada pra você ?
- Vem aqui ! - me chamou com um sorriso de canto e um olhar safado.
- Luan, isso é uma conversa seria.
- Eu só quero que se aproxime !

    Me sentei no meio das pernas do Luan e olhei em seus olhos, que logo passou a mão em meu rosto e colocou os meus cabelos para trás.

- Não me enrola !
- Larissa, sua insegurança pode matar a nossa relação.
- E você... - ele colocou o dedo indicador nos meus lábios.
- Deixa eu falar !
- Desculpa !
- Então... Sua insegurança pode matar o nosso relacionamento e é isso que eu não quero. Larissa, eu quero viver contigo o resto da minha vida. E só uma pessoa pode nos separar, e eu garanto que Deus não quer nos ver separados novamente.
- E porque você fica de conversinha com ela ? Eu não gosto e me sinto mesmo insegura.
- Fui conversar com ela, pedindo que parasse de te provocar e de achar que um dia eu possa ter alguma coisa com ela. Você chegou fazendo o maior escândalo, sem saber o que estávamos conversando.
- Você dizia isso mesmo ?
- Dizia, meu amor. Larissa, eu sei que é difícil acreditar de novo, ter confiança, depois do que aconteceu, mas eu te peço. Confia em mim, acredita em mim, eu só quero te fazer feliz e quero ser feliz ao teu lado.

      Luan segurou minhas mãos e levou até a boca, onde deixou um beijo doce e delicado.

- Incrível !
- O que é incrível ? - perguntou ainda segurando minha mão.
- Você é incrível ! Me desculpa ser tão insegura e tão burra. Já deve ter aparecido notícias do meu barraco com a Carol. Eu serei a má pessoa e ela será a boazinha. - Pior que já saiu uma notinha sobre isso, inclusive... Foi a própria Carol que publicou e aí gerou outras notícias.
- Não acredito ! - ia me levantando para gritar a minha raiva ao ouvir aquilo, mas ele não deixou e segurou forte a minha mão.
- Para com isso, amor. A Carol quer ver destruição, quer te ver com raiva e te sujar com as minhas fãs. Você não vai mais falar com ela. Promete pra mim ? - ele segurou o meu rosto, esperando uma resposta minha - Promete, Larissa. Você não vai mais fazer isso. Não faz bem para o nosso filho e principalmente para nós dois, pensa nisso.
Respirei fundo e selei os lábios dele  em resposta da sua pergunta.
- Fica tranquilo !
- Eu te amo !
- Também te amo, meu amor. O que quer fazer agora ? - perguntou fazendo sua famosa cara de safado, o que me fez gargalhar.
- (risos) Essa cara linda, esse corpo lindo e gostoso. Essa boca rosada e pequena. Acho que quero bagunçar essa cama. O que acha ? - abri um sorriso.
- Acho perfeito. Acho uma reconciliação perfeita.

   Ele sorriu entre  o meu pescoço, me fazendo arrepiar com o seu ar quente. Passei as minhas mãos dentro do seu cabelo e o sentindo arrepiar também com o meu toque. Minha boca foi em sua orelha, mordi de leve e ele soltou um gemido seguido de uma risada.
      Em meio aos beijos e amassos, nos despimos e fizemos um amor gostoso. Sem ninguém nos interrompendo, sem brigas, sem cara feia. Apenas amor, simplesmente amor.

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