Naquele instante parecia que um caminhão de pedras tinha caído sobre mim, o sorriso que tinha em meu rosto saiu de imediato. Fiquei olhando para o Luan, esperando que ele soltasse uma gargalhada e disse que era uma de suas brincadeiras, mas não aconteceu.
- O que é isso, Luan ? Para de brincadeira ! - repreendeu sua mãe.
- É isso que vocês ouviram. Eu não quero casar mais - me olhou e depois saiu da sala com a cabeça baixa, mas antes que ele sumisse, fiquei em pé com o nosso filho e o chamei. Ele continuou como estava, de costas para mim, enquanto eu tentava entender tudo aquilo.
- Diz pra mim que você está brincando, Luan ! - meus olhos marejaram e apertei o meu filho em mim. - Planejávamos tanto isso e agora você joga tudo para o alto, faltando apenas um mês para o nosso casamento, Luan ? Diz agora que você está brincando.
- Meu filho, de uma hora para outra você diz isso ? - perguntou Amarildo.
- Pai, isso é um sonho dela.
- Luan, você está se ouvindo ? - perguntei.
- Calma, Larissa. Pode dá uma daquelas dores de cabeça em você, me dá aqui o Henry. Conversem com calma, por favor. Luan, leva a Larissa para o quarto e conversem.
- Não, mãe ! Está decidido.
- Isso é porque eu quero me casar e depois fazer a cirurgia ? - me aproximei dele que estava na escada, mas o Luan não me respondeu. - FALA ! Não fica calado, quer acabar tudo aqui ? Então me diz um motivo. Você não vai dizer que não quer mais casar e pronto, você vai me dizer um motivo. AGORA !
- Você é cabeça dura, Larissa. Eu não quero está em uma cerimônia, todo feliz, esperando a minha noiva e aí ela não aparece porque foi teimosa, teve uma de suas crises de dor de cabeça e teve que ir para o hospital fazer uma cirurgia com urgência. Eu não vou casar com você.
- Tudo bem ! A gente não se casa e eu não faço a cirurgia. Amanhã eu cancelo tudo, é isso que você quer ? Vamos prosseguir com o seu pedido, noivo.
- Eu quero você bem, meu amor - segurou o meu rosto e uma lágrima escorreu de seus olhos. - Eu não quero te perder depois do casamento, eu não quero te perder durante o casamento, eu não quero te perder nunca. Me entende !
Os meus olhos não paravam de admirar aquele rosto, como ele era lindo, como me fazia bem, como eu o amava. Abracei forte o meu noivo enquanto ele chorava em meu ombro, fazia carinho em suas costas tentando lhe acalmar.
- Eu te entendo, amor. Mas olha pra mim - Luan enxugava as lágrimas e eu o ajudei, seu rosto estava vermelho e eu sentia o seu desespero. - Vamos ter um momento feliz, amor. Eu vou poder fazer essa cirurgia sem medo de nada. Confesso que tenho medo de morrer durante essa cirurgia.
- Você não vai morrer, Larissa. Não vai ! - ele alisava o meu cabelo.
- Talvez, não.
- Larissa, você aguenta ? - perguntou o meu sogro.
- Aguenta o que, pai ?
- Casar, lua de mel...
- Eu talvez aguente casar, mas a lua de mel é bom fazer depois que eu fizer a cirurgia. A gente marca um tempo para ficarmos juntos.
- E aí , você topa ? - perguntei rindo. - Quer casar comigo ?
- (risos) Eu quero casar com você, meu amor. Aguenta mesmo não é ? Sem emoções !
- Eu só não vou aguentar se você fizer esse susto em mim de novo.
- (risos) Desculpa, meu amorzinho - selou meus lábios. - Vamos deitar !
- Vou pegar o Henry !
- Deixa que eu pego !
- Boa Noite ! - disse para os meus sogros. - A Bruna sumiu, onde ela foi ?
- Está no quarto. Ela disse que amanhã conversa com você.
- Tudo bem ! Vou dormir agora, boa noite vocês.
Fui para o quarto do Luan que não estava por lá, talvez tenha ido colocar o Henry em seu quartinho, já que ele tinha adormecido nos braços de sua avó. Fui até o closet do Luan e busquei uma camisola que tinha deixado por ali. Tomei um susto ao sentir as mãos do meu noivo por meus ombros.
- Cheirosa ! - disse ao beijar o meu pescoço. - Procurando o que ?
- Uma camisola que deixei aqui.
- Ah ! Eu guardei em outro lugar. Vai usar pra mim ?
- Pretendia usar ... - sorri, arrumando o meu cabelo em um coque. - Quero tomar um banho, tirar essa maquiagem. Quero relaxar.
- Eu te faço relaxar - me abraçou forte por trás. - Te faço uma massagem, te dou beijos por todo o corpo. Hmm... O que acha ?
- Você toma um banho comigo também ?
- Tomo, sim ! Talvez eu comece a te relaxar na hora do banho, mesmo.
- (risos) Só pensa besteira, anjinho - apertei seu nariz.
Comecei a me despir em sua frente, olhando em seus olhos. Ele mordia os lábios e fazia caro de desejo. Começou a tirar sua camisa social e os seus sapatos.
- Vamos comemorar a inauguração da minha clínica e o seu prêmio.
- É o que eu mais quero ! - Luan tirou toda a sua roupa ficando apenas de cueca, e eu apenas de lingerie. - A mulher mais linda que eu já conheci em toda a minha vida.
- (risos) Na verdade você já conheceu várias mulheres lindas, mas... obrigada pelo o elogio. Podemos ir para o banho ?
- Claro ! Primeiro a dama - dizia o Luan próximo da porta, parecia um príncipe, mesmo estando quase sem roupa.
- Ligou a babá eletrônica ?
- Liguei sim !
- Então você pode entrar no banheiro - dei passagem para o Luan que entrou no banheiro e logo me segurou em seus braços. - Cuidado, seu maluco. A gente pode cair.
- Eu te seguro, meu amor.
Luan ligou o chuveiro que caiu de primeiro uma água fria, nos fazendo quase sair correndo do banheiro. Fiquei de costas para o meu amado e senti suas mãos passearem pelo o meu corpo.
- Não acha melhor irmos para a banheira ? - me perguntou.
- Você enche ? - perguntei rindo. - Vamos, eu te ajudo !
Enquanto namorávamos a banheira enchia. Eu já estava com as pernas entrelaçadas na cintura do Luan, que me segurava com suas mãos gordinhas e me prensava na parede. Os nossos beijos eram rápidos, cheios de malícia, nossas línguas se encontravam e dançavam em um ritmo perfeito.
- Acho que banheira encheu - olhei para o lado e ela já estava quase transbordando.
- (risos) Vamos derrubar a metade dessa água - ele já ia entrando, mas o parei.
- Falta essas coisinhas aqui - peguei os produtos que eu sempre deixava ali, já que eu passava bastante tempo com o Luan quando ele estava em São Paulo.Coloquei tudo que espumou bastante e o banheiro incendiou com cheiro de flores. - Agora podemos entrar !
O Luan entrou primeiro e eu logo em seguida ficando entre suas pernas.
- Uma massagem para relaxar a minha neném !
- Não vamos passar muito tempo aqui... - disse. - Eu quero fazer amor com você.
- Nossa ! Você não é de pedir.
- Peço, sim. Quando estou com vontade eu não tenho vergonha de pedir.
- E as vezes que fizemos você nunca estava com vontade ?
- Estava ! Mas você partia para ação.
- Ah ! Me chamou de lento agora ?
- (risos) Um pouquinho, amor.
- Vai ver agora o que é lento.
Meu noivo agiu quando me prendeu perto do seu peito e desceu as suas mãos pelo o meu corpo até chegar em minha intimidade.
- (risos) Suas mãos não são lentas e eu adoro isso - fechei os meus olhos.
- Anda muito safadinha, Dona Larissa Alves.
- Só com você, amor - ainda de olhos fechados, coloquei as minhas mãos por cima das mãos do Luan, enquanto ele fazia movimentos rápidos em minha intimidade.
- Sempre será comigo - mordeu a minha orelha e eu gemi baixinho.
- Vamos para cama ?
- Vamos !
Nos divertíamos quando estávamos juntos. Saímos da banheira, nos secamos um pouco e fomos para a cama, do jeito que Deus tinha nos feito, já não tínhamos vergonha um do outro, tínhamos uma cumplicidade perfeita. Caí na cama, mas o Luan me puxou para ficar em seu colo. Iniciei um beijo lento, calmo, não tínhamos pressa, queríamos aproveitar cada momento daquilo, Luan parecia não ter pressa também, pois me beijava sem preocupação. Sua mão estava acarinhando as minhas costas, mas logo desceram para a minha bunda, onde apertou.
- Você é tão linda ... - me apertou em seus braços.
- Tão sua, também.
- Muito minha, eu sinto isso em cada momento nosso. Eu te amo - segurou firme em meus cabelos. - Te amo, muito - mordeu o meu pescoço e beijou todo meu colo.
Com todo um jeito um Luan me penetrou ali mesmo, naquela posição, um pouco desconfortável,mas ele logo foi me deitando e movimentando mais rápido, fechei os meus olhos sentindo o prazer que o meu noivo me dava, trocamos posições e experimentamos novas coisas. Eu era toda dele.
Não demorou muito para que os nosso gemidos se cruzasse e baixinho chegamos ao ápice juntos. Ainda bem que tínhamos conseguido, na verdade, que eu tinha conseguido, pois a minha dor de cabeça estava novamente ali para atrapalhar tudo, não comentei com o Luan. Tomamos um rápido banho, fui até uma bolsinha que deixava com remédios e tomei um dos que dava um alivio. Me joguei na cama, mas logo escutamos um chorinho vindo da babá eletrônica, o Henry com certeza estava com fome, os meus seios estavam bem doloridos e cheios de leite.
- Foi por isso que tava saindo aquele leite ? - perguntou o Luan rindo, saindo do quarto para buscar o nosso filho. E assim que voltou o respondi.
- Sim ! Foi por isso que saia aquilo - peguei o meu filho que estava enroladinho, do jeito que o pai sabia. - Todo empacotadinho, presentinho da mamãe - lhe dei o peito que abocanhou assim que sentiu. - Guloso também !
- Ele é lindo, não é amor ?
- É sim. Um anjinho de Deus.
Após amamentar o Henry, colocamos ele entre nós e adormecemos depois de observar e comentar cada traço do rosto do nosso filho.
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