Antes do Luan ir para sua viagem, a qual passaria uma semana sem aparecer em São Paulo, sem ir para sua casa, sem ver os seus pais. Ele me ligou implorando para que pudessemos sair, jantar e conversar, no começo eu fiquei sem vontade nenhuma de sair com ele, até porque eu já sabia o que seria a nossa conversa. Mas lembrei dos conselhos que a Marizete sempre me dava por telefone e os conselhos da minha mãe também. Foi então que lhe disse sim, Luan passaria em minha casa em uma sexta-feira, um dia antes dele ter que ir viajar. Saíriamos pela noite.
E quando chegou o tal dia, o Luan apareceu em minha casa. Até um pouco mais cedo, horas antes do que tínhamos combinado, enquanto eu me arrumava, ele estava na sala acompanhado do meu pai e o meu irmão, os dois homens da casa. Eles não sabiam do que tinha acontecido e foi melhor assim, se o meu pai soubesse da história, com certeza não deixaria o Luan colocar os pés em nossa casa.
- Estou pronta, vamos ! - disse assim que apareci na sala. Estava com um vestido longo florido especialmente para grávida, como o Luan sempre me pedia. Na verdade eu sempre gostei de usar vestidos longos.
- Prometo que trago sua filha sã e salva - disse o Luan rindo e sem jeito.
- Ué, você nunca disse isso, Luan. Pode ficar tranquila rapaz, confio em você - Luan me olhou também sem graça. Me despedi dos meus pais e a minha mãe sussurrou para mim, para que eu tomasse cuidado com as minhas palavras.
Na porta da minha casa o Luan beijou o meu rosto e como um cavalheiro abriu a porta do carro para mim, me ajudando entrar. Ás vezes eu sentia um pouco de dificuldade para fazer algo, e entrar em carro era uma das minhas dificuldades ultimamente.
- Sua barriga cresceu - disse assim que entrou no carro e deu partida.
- Verdade, o Henry está crescendo - falei sorridente passando a mão em minha barriga. - Você não disse para onde iremos - o olhei.
- Pensei em um restaurante, já reservei. Quero jantar com você.
- Confesso que estou com fome
Ficamos em silêncio até chegarmos próximo do restaurante. No último semáforo que dava caminho para o local que iríamos, Luan suspirou e tentou pegar em minha mão, mas eu fui arrumar um pouco o meu vestido e acabei lhe deixando no vacúo, sem intenção.
- Precisamos conversar, ter uma conversa civilizada - disse ele.
- Você acha que precisamos realmente ter essa conversa ?
- Claro que sim, eu não estou aguentando mais esse tempo que você insisti em dá.
Paramos em frente ao restaurante e o Luan abaixou o vidro, um rapaz do próprio restaurante o cumprimentou. Saímos do carro e os olhares foram todos para o Luan. Um garçom muito simpático nos levou até uma mesa reservada, o ambiente era tranquilo.
- Eu vou querer um vinho cara. Mas para ela um suco de laranja - me conhecia tão bem, sabia o quanto eu gostava do suco de laranja. - Sem áçúcar ? - olhou para mim.
- Sim, sem áçúcar - sorri para ele.
- Mas alguma coisa ? - perguntou o garçom.
- Daqui a pouco pedimos algo para comer, por enquanto é só isso.
- Tudo bem ! Com licença - ficamos a sós e o Luan olhou para mim novamente.
- Podemos conversar agora ?
- Eu não iria falar isso, você sabe o quanto eu sou orgulhosa - Luan confirou com a cabeça. - Mas você está lindo querendo me reconquistar, fazendo tudo o que fazíamos antes, as coisas que eu mais gostava, que era sair com você para comermos em algum lugar.
- Essa é a prova de que eu te amo muito - segurou a minha mão e a beijou. - Faço e faria sempre alguma coisa para reconquistar o seu amor e viver ao seu lado.
Nosso pedido chegou e o Luan tomou um gole do seu vinho, enquanto eu tomei um pouco do meu suco, mas sem desgrudar a minha mão da dele.
- O que você acha de voltarmos como era antes ? - Luan foi direto ao assunto.
- Você acha que vai ser como antes ?
- Não ! Vai ser melhor do que antes. Volta pra mim, meu amor.
- Eu te amo muito - meus olhos marejaram. - Você não sabe o quanto eu te amo, e o quanto eu sofri calada todos os dias com a tua ausência em minha vida.
Me levantei um pouco e passei a mão em seu rosto, ele me deu um sorriso fechado, mas doce, também estava com os olhos marejados.
- Meu amor, me desculpa pelo o que eu fiz - disse abaixando a cabeçando e passando a mão nos olhos, daquele jeitinho que ele sabia chorar. Sim ! Luan estava chorando em minha frente, meu coração ficou apertadinho, por isso larguei a sua mão e arrumei a minha cadeira ao seu lado, lhe abraçando em seguida.
Meu namorado chorava em meu ombro, enquanto eu passava as mãos em suas costas. Ficamos assim sem nos importar com quem passasse ao nosso lado. Levantei o rosto do Luan, limpando os seus olhos. Tomei a iniciativa de lhe dar um selinho.
- Você volta pra mim ? - perguntou segurando o meu rosto e me olhando nos olhos.
- Volto, volto sim pra você. Mas, Luan... Quando não estiver satisfeito comigo, me fala por favor, eu sempre te pedi isso.
- Larissa, me desculpa. Homem têm dessas coisas, eu admito, fui fraco, inútil, um babaca por ter feito o que fiz. Mas eu te prometo... - coloquei o meu dedo em seus lábios.
- Sem promessas, amor.
- Mas eu te prometo, meu amor. Que eu nunca mais vou fazer o que fiz.
- Confio de novo em você. porque eu te amo demais. Preciso de você ao meu lado, ao lado do nosso filho - segurei a sua mão e coloquei em minha barriga.
Luan me pegou de surpresa ao sair da cadeira e ficar agachado em minha frente, começou a beijar várias vezes a minha barriga, sem se importar com as pessoas que estavam no restaurante.
- Amor, levanta ! Todo mundo está olhando - ele sentou-se novamente.
- Quer comer alguma coisa ?
- Quero muito !
Ficamos no restaurante até algumas pessoas já começarem a ir embora. Pagamos e fomos para o seu carro, onde nos beijamos com tanto amor e tanta ternura, que até chorei após o beijo. Eu realmente o amava muito e ficava feliz por saber que ele também me amava, ao ponto de ir atrás de mim para que o nosso amor não morresse.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
quinta-feira, 30 de julho de 2015
CONVERSA COM A SOGRA
Aquela conversa com o Luan não me levaria á lugar nenhum, decidi ir dormir, até porque o dia seguinte seria longo, eu teria que decidir qual casa ficaria, mas antes de decidir aquilo, teria uma conversa com a Marizete. Provavelmente ela tentaria me convencer de morar com o filho, e se o assunto realmente fosse aquele, eu diria tudo o que aconteceu e o porquê de nossa distância.
Minha sogra ou ex-sogra me ligou pela manhã, me acordou até, mas nem me importei, ela combinou que almoçássemos juntas no shopping e que iria me ajudar a fazer as compras do Henry.
- Então nos encontramos nesse restaurante que a senhora acabou de dizer.
- Te espero por lá, minha linda.
- Beijos, até mais tarde
Fiz minha higiene e fui para a sala onde encontrei a minha mãe lendo uma revista e tentando fazer roupinha de tricó, fiquei lhe observando de longe, até que ela tomou um susto.
- Nossa, minha filha. Fica aí parada, você branca desse jeito pensei que fosse uma alma. Não faz isso mais, Larissa - disse colocando a mão no coração.
- (risos) Ué, não fiz nada demais. Só estava observando a minha mãe querida, tentando fazer uma roupinha de tricô - fiquei atrás do sofá e abracei a minha mãe.
- Queria fazer uma roupinha para o Henry.
- Você quer ajuda ?
- Não minha filha, vai tomar o seu café da manhã. Tem que alimentar bem esse menino e também se cuidar para não ficar com anemia. A gravidez é o momento que a anemia ataca mais, vai comer - a minha mãe era tão cuidadosa comigo e com o Lucas, meus olhos enchiam de lágrimas toda as vezes que ela se preocupava comigo daquele jeito.
- Mãe ! - sentei ao seu lado.
- Pode falar...
- Quando o Henry nascer, eu quero ser igualzinha a você. Essa mãe maravilhosa que é para mim e para o Lucas. Tão cuidadosa, nos mima tanto, nos educa tanto. O meu filho vai ficar tão feliz de ter uma vovó assim.
- Para, filha - disse emocionada. - Você vai ser maravilhosa porque é maravilhosa, se tornou uma mulher incrível, independente, sempre com um sorriso no rosto, mesmo que dentro desse coração pudesse estar despedaçado, guerreira, menina forte. Eu tenho orgulho de ser sua mãe, meu amor.
E naquela altura do campeonato, como dizem. Eu e a minha mãe já estávamos chorando, abraçadas um a outra, meu pai que tinha esquecido algo em casa, até nos pegou naquele momento choradeira.
- Perdi alguma coisa ? - perguntou meu pai.
- Só estávamos nos declarando um para a outra.
- (risos) Não sei quem está mais emotiva, você ou sua mãe.
- As duas - respondemos juntas.
- Bom, deixa eu ir. Estou atrasada - ele beijou a testa das dois e seguiu para o seu trabalho. Ele também era outro que eu adorava muito, compreensivo e soube me educar bem, assim como o meu irmão. Adorávamos ele, tão trabalhador.
Enquanto tomava o meu café da manhã fiquei conversando com a minha mãe, até ela tocar no assunto do pai do meu filho, da nossa distância, eu iria ser logo direta, era a minha mãe e não tinha motivo algum de esconder o que aconteceu.
- Mãe, o Luan ficou com uma menina em um quarto de hotel. Por isso que estamos distante um do outro, eu dei um tempo em nosso relacionamento. Ele precisa pensar se realmente gosta de mim, pensar e sentir na verdade.
- E ele prometeu na frente do seu pai que nunca iria te decepcionar.
- Eu fiquei muito mal, muito mesmo. Mas parece que o meu filho toda vez que se mexia, ele pedia que eu não ficasse mal, que eu não chorasse, não ficasse triste.
- Você vai voltar com ele ?
- Mãe, eu o amo. Quero que esse tempo que eu dei passe logo, quero conversar com ele voltarmos a nos falar, quero viver com o Luan.
- Filha, eu quero muito a sua felicidade. Não quero te ver sofrer.
- Vamos ver o que esse tempo vai acontecer.
Como combinado encontrei a Marizete no restaurante o qual ela tinha dito, primeiro almoçamos e logo após começamos uma conversa.
- Eu queria entender o que está acontecendo com você e o Luan. Estão tão distantes, eu perguntei a ele, mas não quis me responder, disse que era só o tempo.
- Pois é, Marizete. Eu e o Luan estamos dando um tempo.
- Não querendo ser intrusa na relação de vocês, mas porque estão dando esse tempo ?
Respirei fundo e pensei muito antes de contar o que aconteceu para a Marizete.
- A senhora promete que não vai brigar com o Luan ? Ele está com tantas coisas na cabeça, esse concert que ele vai fazer, o filho que vai nascer, a nossa relação.
- Depende ! Eu não admito que o Luan lhe trate mal, que tenha lhe feito mal. Conversava isso com o Luan desde que ficou adolescente e levou a primeira namoradinha em casa.
- (risos) Mas ele vai saber que foi eu quem disse a senhora - ela segurou a minha mão.
- Larissa, me conta por favor. Eu não vou chegar em casa brigando com o Luan.
- Ele levou uma mulher para o quarto de hotel e eles passaram a noite junto.
- O Luan fez isso ? - perguntou ela perplexa. - Não ! Menina, mas o Luan te ama.
- Talvez não, Dona Marizete. Se me amasse de verdade não faria isso.
- Larissa, você sabe como os homens são. Perdoa ele, eu sinto que o Luan realmente te ama, quer viver ao teu lado. O meu filho nunca chegou em mim para dizer que estava completamente apaixonado e que tinha achado a mulher da vida dele.
- É difícil demais perdoar isso. Se eu perdoar e voltarmos, será que não vai fazer a mesma coisa ? Eu o amo muito, muito mesmo. Mas eu preciso dá um castigo, eu disse para o Luan que só nos falaria quando o Henry nascesse.
- Mas é muito tempo, Larissa.
- Daqui há três meses, passa rapidinho.
- Vão ter que conversar, quero que voltem.
- O tempo é quem vai nos dizer, se temos que ficar juntos ou separados.
Após aquele almoço entre conversas, a Marizete me acompanhou em algumas lojas para comprarmos mais roupas e outras coisas que seria usado no Henry, até berço, guarda-roupa escolhemos ali. Encomendamos tudo e a Marizete insistiu e pediu que fosse levado para o seu endereço.
Minha sogra ou ex-sogra me ligou pela manhã, me acordou até, mas nem me importei, ela combinou que almoçássemos juntas no shopping e que iria me ajudar a fazer as compras do Henry.
- Então nos encontramos nesse restaurante que a senhora acabou de dizer.
- Te espero por lá, minha linda.
- Beijos, até mais tarde
Fiz minha higiene e fui para a sala onde encontrei a minha mãe lendo uma revista e tentando fazer roupinha de tricó, fiquei lhe observando de longe, até que ela tomou um susto.
- Nossa, minha filha. Fica aí parada, você branca desse jeito pensei que fosse uma alma. Não faz isso mais, Larissa - disse colocando a mão no coração.
- (risos) Ué, não fiz nada demais. Só estava observando a minha mãe querida, tentando fazer uma roupinha de tricô - fiquei atrás do sofá e abracei a minha mãe.
- Queria fazer uma roupinha para o Henry.
- Você quer ajuda ?
- Não minha filha, vai tomar o seu café da manhã. Tem que alimentar bem esse menino e também se cuidar para não ficar com anemia. A gravidez é o momento que a anemia ataca mais, vai comer - a minha mãe era tão cuidadosa comigo e com o Lucas, meus olhos enchiam de lágrimas toda as vezes que ela se preocupava comigo daquele jeito.
- Mãe ! - sentei ao seu lado.
- Pode falar...
- Quando o Henry nascer, eu quero ser igualzinha a você. Essa mãe maravilhosa que é para mim e para o Lucas. Tão cuidadosa, nos mima tanto, nos educa tanto. O meu filho vai ficar tão feliz de ter uma vovó assim.
- Para, filha - disse emocionada. - Você vai ser maravilhosa porque é maravilhosa, se tornou uma mulher incrível, independente, sempre com um sorriso no rosto, mesmo que dentro desse coração pudesse estar despedaçado, guerreira, menina forte. Eu tenho orgulho de ser sua mãe, meu amor.
E naquela altura do campeonato, como dizem. Eu e a minha mãe já estávamos chorando, abraçadas um a outra, meu pai que tinha esquecido algo em casa, até nos pegou naquele momento choradeira.
- Perdi alguma coisa ? - perguntou meu pai.
- Só estávamos nos declarando um para a outra.
- (risos) Não sei quem está mais emotiva, você ou sua mãe.
- As duas - respondemos juntas.
- Bom, deixa eu ir. Estou atrasada - ele beijou a testa das dois e seguiu para o seu trabalho. Ele também era outro que eu adorava muito, compreensivo e soube me educar bem, assim como o meu irmão. Adorávamos ele, tão trabalhador.
Enquanto tomava o meu café da manhã fiquei conversando com a minha mãe, até ela tocar no assunto do pai do meu filho, da nossa distância, eu iria ser logo direta, era a minha mãe e não tinha motivo algum de esconder o que aconteceu.
- Mãe, o Luan ficou com uma menina em um quarto de hotel. Por isso que estamos distante um do outro, eu dei um tempo em nosso relacionamento. Ele precisa pensar se realmente gosta de mim, pensar e sentir na verdade.
- E ele prometeu na frente do seu pai que nunca iria te decepcionar.
- Eu fiquei muito mal, muito mesmo. Mas parece que o meu filho toda vez que se mexia, ele pedia que eu não ficasse mal, que eu não chorasse, não ficasse triste.
- Você vai voltar com ele ?
- Mãe, eu o amo. Quero que esse tempo que eu dei passe logo, quero conversar com ele voltarmos a nos falar, quero viver com o Luan.
- Filha, eu quero muito a sua felicidade. Não quero te ver sofrer.
- Vamos ver o que esse tempo vai acontecer.
Como combinado encontrei a Marizete no restaurante o qual ela tinha dito, primeiro almoçamos e logo após começamos uma conversa.
- Eu queria entender o que está acontecendo com você e o Luan. Estão tão distantes, eu perguntei a ele, mas não quis me responder, disse que era só o tempo.
- Pois é, Marizete. Eu e o Luan estamos dando um tempo.
- Não querendo ser intrusa na relação de vocês, mas porque estão dando esse tempo ?
Respirei fundo e pensei muito antes de contar o que aconteceu para a Marizete.
- A senhora promete que não vai brigar com o Luan ? Ele está com tantas coisas na cabeça, esse concert que ele vai fazer, o filho que vai nascer, a nossa relação.
- Depende ! Eu não admito que o Luan lhe trate mal, que tenha lhe feito mal. Conversava isso com o Luan desde que ficou adolescente e levou a primeira namoradinha em casa.
- (risos) Mas ele vai saber que foi eu quem disse a senhora - ela segurou a minha mão.
- Larissa, me conta por favor. Eu não vou chegar em casa brigando com o Luan.
- Ele levou uma mulher para o quarto de hotel e eles passaram a noite junto.
- O Luan fez isso ? - perguntou ela perplexa. - Não ! Menina, mas o Luan te ama.
- Talvez não, Dona Marizete. Se me amasse de verdade não faria isso.
- Larissa, você sabe como os homens são. Perdoa ele, eu sinto que o Luan realmente te ama, quer viver ao teu lado. O meu filho nunca chegou em mim para dizer que estava completamente apaixonado e que tinha achado a mulher da vida dele.
- É difícil demais perdoar isso. Se eu perdoar e voltarmos, será que não vai fazer a mesma coisa ? Eu o amo muito, muito mesmo. Mas eu preciso dá um castigo, eu disse para o Luan que só nos falaria quando o Henry nascesse.
- Mas é muito tempo, Larissa.
- Daqui há três meses, passa rapidinho.
- Vão ter que conversar, quero que voltem.
- O tempo é quem vai nos dizer, se temos que ficar juntos ou separados.
Após aquele almoço entre conversas, a Marizete me acompanhou em algumas lojas para comprarmos mais roupas e outras coisas que seria usado no Henry, até berço, guarda-roupa escolhemos ali. Encomendamos tudo e a Marizete insistiu e pediu que fosse levado para o seu endereço.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
ELA FOI EMBORA
Ao sair do quarto do Luan encontrei a Bruna que já estava indo me avisar que os meus pais estavam indo embora, comecei a rir descontroladamente, lhe deixando sem entender o que estava acontecendo.
- Vamos na sala ! - disse para ela, segurando a sua mão.
Ao chegarmos na sala encontramos os meus pais já se despedindo da Marizete e do Amarildo, eles iríam me deixar se eu não tivesse chegado antes.
- A Larissa está louca ! - disse Bruna.
- (risos) Foi uma coisa que eu lembrei. Não iriam me levar, é isso ? - perguntei olhando para os meus pais. - Eu vou com vocês.
- Pensei que ficaria com o Luan - o meu pai disse.
- Não ! Amanhã tenho que resolver a decoração do quarto do Henry.
- Larissa, falando em decoração do quarto de meu neto, eu queria saber onde será o quarto dele, em seu apartamento ou na casa dos seus pais ? - perguntou Marizete.
- Não sei porque não casam logo e resolvem isso - disse a Bruna.
- Não é tão fácil, Bruninha. Mas eu quero fazer em meu apartamento, até porque na casa dos meus pais não tem mais espaço. Estou fazendo um planejamento.
- Você deveria conversar com Luan, assim compravam uma casa ou um apartamento aqui perto, mesmo não casando, vocês poderiam dividir o apartamento. Assim ele ficaria mais perto do Henry - Marizete me olhava com doçura. Ela não queria ver o filho dela longe do seu neto, e mesmo que o Luan não tenha dito sobre a nossa discussão e o nosso tempo, provavelmente ela já estava sabendo, pegava no ar.
- Eu não acho legal, Dona Marizete. Eu não queria morar com ele sem estarmos casados. Já conversamos sobre isso antes.
- E o que o Luan disse ?
- Foi ele quem disse que para morarmos juntos. Mas eu não achei legal !
- Concordo com a minha filha - disse o meu pai. - Se eles se juntarem agora, pode não dá certo depois, quando se casarem.
- Bom, acho melhor vocês conversarem - sugeriu Marizete
- Irei planejar tudo amanhã, se vendo aquele apartamento e compro outro, ou se fico na casa dos meus pais e divido o meu quarto com o meu filho.
- Vamos conversar sobre isso, Larissa - disse a Marizete.
- Tudo bem ! Podemos nos ver amanhã no shopping ? Vou comprar algumas roupinhas.
- Claro ! Eu te ligo quando estiver por lá.
- Certo - me despedi do Amarildo, Bruna e Marizete e fui para o carro dos meus pais. O mais engraçado daquela noite foi saber que o Luan estaria me esperando em seu quarto. Confesso que quando sai do quarto e decidi dar aquele castigo, fiquei com dó e pensei em voltar. Mas ele merecia aquilo, portanto, que passasse a noite, pensando em mim, ou com raiva, tanto faz o que ele poderia sentir naquela noite.
Estava sentindo falta da Larissa, ela estava demorando demais. Foi então que sai do meu quarto e fui até a sala, ali estava apagado, menos a cozinha, encontrei os meus pais conversando com a Bruna.
- Ué, cadê a Larissa ? - perguntei já imaginando a resposta.
- Ela foi embora. Eu vi ela saindo do seu quarto, pensei que tinha ido se despedir.
- Não, ela disse que iria dormir comigo hoje. Mas foi embora ! Não acredito que ela fez isso comigo - disse passando pelo o rosto.
- Estou achando a Larissa muito estranha. Você não quer conversar sobre isso, filho ?
- Não, pai ! Esquece, ela só fez... uma pegadinha comigo. Vou dormir.
Fui para o meu quarto logo após de dá um beijo em minha mãe, como de costume. E assim que cheguei em meu quarto, peguei o meu celular e antes de ligar, lembrei do que a Larissa tinha me dito, que eu não ligasse, caso não voltasse para o meu quarto. Mas foi impossível, eu estava extremamente irritado com ela.
Chamou por diversas vezes, entrava na caixa postal, mas eu não desistia, ou ela iria desligar aquele celular ou me atenderia. Quando já estava cansado, ela enfim atendeu:
- Pode ir falando ! - ela disse baixinho assim que atendeu.
- Não acredito que você me fez de idiota. Se não queria ficar, era simples... dizia que não iria ficar e pronto, agora me fazendo esperar.
- Meu amor, você também me fez de idiota, não se esquece do que você fez, Luan. Acha mesmo que eu iria dormir contigo, tirar você do castigo que estar ? - ela deu uma risada irônica. - Me poupe !
- Tudo bem, vou te poupar. Você quer realmente um tempo não é ?
- Muito, você não sabe o quanto eu quero esse tempo entre nós dois.
- Você tem outro, Larissa ? - perguntei sério.
- Quando eu encontrar uma outra pessoa, você vai ser o primeiro a saber.
- Eu mato quem encostar em você com segundas intenções.
- Ah, Luan ! Você não tem coragem nem de matar uma barata, quanto mais querer uma matar uma pessoa. Olha só, essa conversa já deu, não vai nos levar a nada. Ficou claro, resolvido, eu vim para a minha casa e você está de castigo.
- Vou na sua casa agora, faço um escândalo em frente a sua casa e durmo com você. Aposta quanto que eu vou dormir com você ?
- É ? Experimenta vim, eu jogo água fria em você. Luan, entende de uma vez por todas, que estamos dando um TEMPO, TIME. Você entende ou quer que eu explique direitinho?
- Você fala demais, mas se eu chegar aí abre a porta pra mim e dorme comigo, bem agarradinho, eu dando beijos em sua boca, depois se entregar todinha pra mim, porque você... - ela não me deixou concluir e desligou na minha cara, soltei uma gargalhada, eu adorava vê-la irritadinha, por telefone era lindo o jeito dela falar e pessoalmente a sua cara emburrada, me deixava louco.
Tentei falar com a Larissa mais uma vez, mas foi sem sucesso. Acabei adormecendo de tanto pensar naquela mulher. Ela realmente era o amor da minha vida.
- Vamos na sala ! - disse para ela, segurando a sua mão.
Ao chegarmos na sala encontramos os meus pais já se despedindo da Marizete e do Amarildo, eles iríam me deixar se eu não tivesse chegado antes.
- A Larissa está louca ! - disse Bruna.
- (risos) Foi uma coisa que eu lembrei. Não iriam me levar, é isso ? - perguntei olhando para os meus pais. - Eu vou com vocês.
- Pensei que ficaria com o Luan - o meu pai disse.
- Não ! Amanhã tenho que resolver a decoração do quarto do Henry.
- Larissa, falando em decoração do quarto de meu neto, eu queria saber onde será o quarto dele, em seu apartamento ou na casa dos seus pais ? - perguntou Marizete.
- Não sei porque não casam logo e resolvem isso - disse a Bruna.
- Não é tão fácil, Bruninha. Mas eu quero fazer em meu apartamento, até porque na casa dos meus pais não tem mais espaço. Estou fazendo um planejamento.
- Você deveria conversar com Luan, assim compravam uma casa ou um apartamento aqui perto, mesmo não casando, vocês poderiam dividir o apartamento. Assim ele ficaria mais perto do Henry - Marizete me olhava com doçura. Ela não queria ver o filho dela longe do seu neto, e mesmo que o Luan não tenha dito sobre a nossa discussão e o nosso tempo, provavelmente ela já estava sabendo, pegava no ar.
- Eu não acho legal, Dona Marizete. Eu não queria morar com ele sem estarmos casados. Já conversamos sobre isso antes.
- E o que o Luan disse ?
- Foi ele quem disse que para morarmos juntos. Mas eu não achei legal !
- Concordo com a minha filha - disse o meu pai. - Se eles se juntarem agora, pode não dá certo depois, quando se casarem.
- Bom, acho melhor vocês conversarem - sugeriu Marizete
- Irei planejar tudo amanhã, se vendo aquele apartamento e compro outro, ou se fico na casa dos meus pais e divido o meu quarto com o meu filho.
- Vamos conversar sobre isso, Larissa - disse a Marizete.
- Tudo bem ! Podemos nos ver amanhã no shopping ? Vou comprar algumas roupinhas.
- Claro ! Eu te ligo quando estiver por lá.
- Certo - me despedi do Amarildo, Bruna e Marizete e fui para o carro dos meus pais. O mais engraçado daquela noite foi saber que o Luan estaria me esperando em seu quarto. Confesso que quando sai do quarto e decidi dar aquele castigo, fiquei com dó e pensei em voltar. Mas ele merecia aquilo, portanto, que passasse a noite, pensando em mim, ou com raiva, tanto faz o que ele poderia sentir naquela noite.
Estava sentindo falta da Larissa, ela estava demorando demais. Foi então que sai do meu quarto e fui até a sala, ali estava apagado, menos a cozinha, encontrei os meus pais conversando com a Bruna.
- Ué, cadê a Larissa ? - perguntei já imaginando a resposta.
- Ela foi embora. Eu vi ela saindo do seu quarto, pensei que tinha ido se despedir.
- Não, ela disse que iria dormir comigo hoje. Mas foi embora ! Não acredito que ela fez isso comigo - disse passando pelo o rosto.
- Estou achando a Larissa muito estranha. Você não quer conversar sobre isso, filho ?
- Não, pai ! Esquece, ela só fez... uma pegadinha comigo. Vou dormir.
Fui para o meu quarto logo após de dá um beijo em minha mãe, como de costume. E assim que cheguei em meu quarto, peguei o meu celular e antes de ligar, lembrei do que a Larissa tinha me dito, que eu não ligasse, caso não voltasse para o meu quarto. Mas foi impossível, eu estava extremamente irritado com ela.
Chamou por diversas vezes, entrava na caixa postal, mas eu não desistia, ou ela iria desligar aquele celular ou me atenderia. Quando já estava cansado, ela enfim atendeu:
- Pode ir falando ! - ela disse baixinho assim que atendeu.
- Não acredito que você me fez de idiota. Se não queria ficar, era simples... dizia que não iria ficar e pronto, agora me fazendo esperar.
- Meu amor, você também me fez de idiota, não se esquece do que você fez, Luan. Acha mesmo que eu iria dormir contigo, tirar você do castigo que estar ? - ela deu uma risada irônica. - Me poupe !
- Tudo bem, vou te poupar. Você quer realmente um tempo não é ?
- Muito, você não sabe o quanto eu quero esse tempo entre nós dois.
- Você tem outro, Larissa ? - perguntei sério.
- Quando eu encontrar uma outra pessoa, você vai ser o primeiro a saber.
- Eu mato quem encostar em você com segundas intenções.
- Ah, Luan ! Você não tem coragem nem de matar uma barata, quanto mais querer uma matar uma pessoa. Olha só, essa conversa já deu, não vai nos levar a nada. Ficou claro, resolvido, eu vim para a minha casa e você está de castigo.
- Vou na sua casa agora, faço um escândalo em frente a sua casa e durmo com você. Aposta quanto que eu vou dormir com você ?
- É ? Experimenta vim, eu jogo água fria em você. Luan, entende de uma vez por todas, que estamos dando um TEMPO, TIME. Você entende ou quer que eu explique direitinho?
- Você fala demais, mas se eu chegar aí abre a porta pra mim e dorme comigo, bem agarradinho, eu dando beijos em sua boca, depois se entregar todinha pra mim, porque você... - ela não me deixou concluir e desligou na minha cara, soltei uma gargalhada, eu adorava vê-la irritadinha, por telefone era lindo o jeito dela falar e pessoalmente a sua cara emburrada, me deixava louco.
Tentei falar com a Larissa mais uma vez, mas foi sem sucesso. Acabei adormecendo de tanto pensar naquela mulher. Ela realmente era o amor da minha vida.
domingo, 26 de julho de 2015
DORME COMIGO ?
- Olha isso, Luan. Acabei de entregar para a Larissa, a roupinha do meu sobrinho, não vejo a hora de vê-lo todo arrumadinho com a minha roupa, vou encher de beijos.
Luan pegou a roupa do filho e ficou todo bobo olhando.
- Ele vai ficar lindo !
- Ele vai ser lindo - disse a minha mãe. - Os pais são lindos !
- (risos) Tem que parecer com a mãe - ele disse
Certeza que ele falou aquilo para ganhar um ponto comigo, mas eu não me importei com o seu comentário, naquele momento o foco era o meu filho, que assim que ouviu a voz do pai, começou a mexer dentro da minha barriga.
- Esse menino não pode ouvir a voz do pai que já começa a pular - Michele disse com a mão em minha barriga, sentindo o ''sobrinho'' postiço mexer de um lado para o outro em minha barriga.
- Daqui há três meses ele está aqui para alegrar as duas família - o meu sogro falou todo sorridente. - Estão felizes ? - perguntou olhando de mim para o Luan.
- Claro, pai. Muito feliz ! Não vejo a hora de pegá-lo em meus braços.
Ficamos um pouco conversando na sala, até a Marizete chamar todos para ir até a sala de janta. Antes de sentarmos, ouvi o Luan falando com a Michele, pedindo que me avisasse que após o jantar gostaria de falar comigo.
- O Luan disse que... - ela tentou falar quando sentamos um ao lado da outra.
- Eu escutei... Diz que eu não tenho nada para conversar com ele. Que tudo ficou bem claro em nossa última conversa.
- Larissa eu não sei o que aconteceu, mas independente do que aconteceu, ele é o pai do seu filho e gosta muito de você. Então após o jantar, vá conversar com ele - pedia minha mãe. Olhei para ela e baixinho disse em seu ouvido.
- O seu genro favorito me traiu, mãe.
Ela me olhou com os olhos arregalados, provavelmente não acreditando no que tinha ouvido. Apenas lhe dei um sorriso irônico e olhei para a mesa, tinha muita comida gostosa e comecei a me servir.
- Com licença, mas o baby está pedindo que eu me sirva.
- Fica a vontade - disse Marizete
Todos começaram a se servir e a todo instante o meu olhar e o de Luan se encontravam, eu tentava não olhá-lo, mas ele estava muito lindo e era impossível não reparar na beleza dele. Era uma tentação. Eu tinha que me afastar daquele homem, que me prometeu nunca me decepcionar, sempre me fazer feliz e acabou fazendo o que eu menos esperava, ou o que eu mais esperava.
Jantamos em meio a conversas e quando todos já estavam na sobremesa, o meu pai olhou de mim para o Luan e fez cara estranha.
- Estão distantes - disse o meu pai olhando para o Luan.
- Também achei - comentou a Bruna.
- Estamos bem - Luan falou sem graça.
Não falamos mais nada sobre estarmos distantes, ninguém nos perguntou, a Michele me ajudou nisso, logo começou um novo assunto, nos arrancando risadas, apertei a mão da minha amiga lhe agradecendo.
Os meus pais já começavam a se despedir dos pais do Luan, enquanto isso ele estava na sala conversando com alguém, e o meu coração apertou quando pensei que ele poderia estar conversando com a tal mulher que esteve em seu quarto de hotel. Sentei ao lado da Bruna que estava próximo ao irmão, depois eu me despediria dos meus sogros ou ex-sogros.
Quando estava conversando com a Michele, ela parou de olhar para mim e olhou para o Luan, depois me cutucou pedindo que eu olhasse para trás e assim eu fiz.
- Sobe comigo ? - perguntou ficando em pé.
- Subir ? Não, Luan !
- Por favor, Larissa. Temos que conversar.
Olhei para a Bruna e Michele, depois fiquei em pé.
- Tudo bem ! Bem rápido que os meus pais já estão querendo ir embora.
- Não, pode ir tranquila. Peço para eles esperarem - disse a Michele.
- Michele !
- Vai ser rápido, prometo - o Luan disse eu lhe acompanhei até o seu quarto.
Quando já estávamos dentro do seu quarto, ele fez o favor de trancar.
- Luan, pode abrindo. Não vamos ficar trancados aqui - disse segurando o braço dele e foi só aquilo para que ele me colocasse contra a parede, segurando o meu rosto. - Você não vai conseguir desse jeito com que eu volte a confiar em você... e ficar com você novamente.
- Larissa, eu não quero ficar longe de você.
- Pensasse isso antes de fazer o que fez. Você não gosta de mim, Luan.
- Acha mesmo que eu não gosto de você ?
- Claro ! Se gostasse não teria me traído, não teria levado outra mulher para sua cama.
- Eu sei que eu errei - tentou encostar a sua testa na minha, mas lhe empurrei e fui para sua cama, sentando e olhando ele respirar fundo.
- Você errou muito, fico feliz em saber que está reconhecendo isso. Mas está melhor assim, Luan. Vamos dá um tempo nesse relacionamento, só assim iremos saber se gostamos mesmo um do outro, sem dúvidas, sem traição.
- Eu não quero ficar longe de você, Larissa. Eu te amo de verdade, poxa.
- Já falei ! Se gostasse, me amasse mesmo como diz, não tinha feito isso.
- Você quer dá um tempo, é isso ? - perguntou sentando-se ao meu lado.
- Quero, quero dá um tempo.
- Mas me deixa falar contigo quando eu precisar, te ligar de madrugada.
- Não ! Um tempo sem nos falarmos, sem nos ver. Quando o seu filho nascer, vamos saber se temos condições de ficarmos juntos, eu vou saber se você me ama de verdade.
- Essa será a nossa última conversa então ?
- Última não, porque eu não quero que você morra - disse e pude vê-lo com um sorrisinho no rosto. - Se não o meu filho vai ficar órfã de pai, por isso que não quero que morra.
- Entendi ! Então deixa eu te dá um último beijo ? Ou vai dizer que esse não será o nosso último beijo ? - perguntou rindo.
- Para de rir, não estou vejo graça em nada nessa conversa. Talvez esse seja o nosso último beijo, vai que eu encontre uma outra pessoa, durante esse tempo que...
- Que engraçado não é ? - perguntou sério. - Para de falar isso !
Ele foi se aproximando de mim, passou a mão por meu rosto.
- Você não vai encontrar outra pessoa, mas se encontrar... não vai se esquecer de mim - disse roçando os seus lábios no meu. - Vou ficar no seu pensamento, quando fechar os olhos vai lembrar de mim, dos meus beijos, do meu jeito de fazer amor com você.
- (risos) Outro pode ter beijos melhores, outro pode fazer amor melhor que você. É só questão da minha pessoa querer ter outro em seu lugar - Luan selou os meus lábios e olhou sério para mim, fazendo eu sorrir ironicamente.
- Não me testa, Larissa. Você não sabe o que eu sou capaz de fazer, se um outro cara encostar em você e fazer as mesmas coisas que fazemos.
- Fazíamos ! Passado, meu amor.
- Hmrum... passado - ele falou baixinho e me beijou em seguida. Foi me deitando em sua cama, sem parar os beijos, me levando ao céu. Eu não queria dá esse tempo, não queria parar de vê-lo, mas era necessário, o que ele tinha feito doeu demais em mim e em castigo eu o deixaria sem me vê, sem me tocar, sem falar comigo e o que mais gostava, sem me beijar.
Mas não agora... Agora eu aproveitaria o Luan pra mim, que continuaria sendo o meu homem, se realmente tudo o que ele tinha falado, que me amava, fosse verdade. Eu continuaria sendo dele, não iria permitir que outro homem me tocasse, como ele me toca, me beijasse, como ele me beija, fizesse amor comigo, como ele faz. Mas isso, ele não precisaria saber, não naquele instante.
- Dorme comigo, só hoje ?
- Não ! Ficou maluco ?
- Uai, porque ? Você vai dormir com seu namorado, não é um desconhecido não.
- Você se tornou um desconhecido.
- Para de ficar maltratando, Larissa. Vai, amor. Dorme comigo ? Só hoje ! Depois você pode me dá um gelo, o que quiser. Apesar que eu vou te reconquistar.
- Pensando que vai ser fácil me reconquistar ?
- Não sei, mas eu não vou desistir disso. Dorme aqui ?
- Você disse... SÓ HOJE ! Depois pode me dá um gelo, o que quiser. Foi isso que você disse para aquela vaca que entrou no seu quarto ? Que só queria transar com ela só naquele dia e que depois ela poderia desaparecer da sua vida, te dá um gelo, o que quisesse ?
- Para, Larissa. Poxa ! Eu quero muito me reconciliar com você, mas fica colocando dificuldades nas coisas. Facilita, caramba.
- Facilitar, Luan Rafael ? Depois do que você fez, quer que eu facilite ?
- Amor ! - ficou em cima de mim.
- Eii, o seu filho está aqui dentro de mim. Esqueceu ?
- Desculpa ! Amor, dorme comigo por favor.
- Eu vou lá na sala, fica aqui. Se eu voltar é porque eu vou dormir aqui, mas seu não voltar, não liga para mim e nem fica mandando recadinho por outras pessoas. Combinado ?
- Combinado ! Eu te espero aqui, comportadinho - cheirou o meu pescoço.
- Me larga ! Deixa eu ir lá...
Luan pegou a roupa do filho e ficou todo bobo olhando.
- Ele vai ficar lindo !
- Ele vai ser lindo - disse a minha mãe. - Os pais são lindos !
- (risos) Tem que parecer com a mãe - ele disse
Certeza que ele falou aquilo para ganhar um ponto comigo, mas eu não me importei com o seu comentário, naquele momento o foco era o meu filho, que assim que ouviu a voz do pai, começou a mexer dentro da minha barriga.
- Esse menino não pode ouvir a voz do pai que já começa a pular - Michele disse com a mão em minha barriga, sentindo o ''sobrinho'' postiço mexer de um lado para o outro em minha barriga.
- Daqui há três meses ele está aqui para alegrar as duas família - o meu sogro falou todo sorridente. - Estão felizes ? - perguntou olhando de mim para o Luan.
- Claro, pai. Muito feliz ! Não vejo a hora de pegá-lo em meus braços.
Ficamos um pouco conversando na sala, até a Marizete chamar todos para ir até a sala de janta. Antes de sentarmos, ouvi o Luan falando com a Michele, pedindo que me avisasse que após o jantar gostaria de falar comigo.
- O Luan disse que... - ela tentou falar quando sentamos um ao lado da outra.
- Eu escutei... Diz que eu não tenho nada para conversar com ele. Que tudo ficou bem claro em nossa última conversa.
- Larissa eu não sei o que aconteceu, mas independente do que aconteceu, ele é o pai do seu filho e gosta muito de você. Então após o jantar, vá conversar com ele - pedia minha mãe. Olhei para ela e baixinho disse em seu ouvido.
- O seu genro favorito me traiu, mãe.
Ela me olhou com os olhos arregalados, provavelmente não acreditando no que tinha ouvido. Apenas lhe dei um sorriso irônico e olhei para a mesa, tinha muita comida gostosa e comecei a me servir.
- Com licença, mas o baby está pedindo que eu me sirva.
- Fica a vontade - disse Marizete
Todos começaram a se servir e a todo instante o meu olhar e o de Luan se encontravam, eu tentava não olhá-lo, mas ele estava muito lindo e era impossível não reparar na beleza dele. Era uma tentação. Eu tinha que me afastar daquele homem, que me prometeu nunca me decepcionar, sempre me fazer feliz e acabou fazendo o que eu menos esperava, ou o que eu mais esperava.
Jantamos em meio a conversas e quando todos já estavam na sobremesa, o meu pai olhou de mim para o Luan e fez cara estranha.
- Estão distantes - disse o meu pai olhando para o Luan.
- Também achei - comentou a Bruna.
- Estamos bem - Luan falou sem graça.
Não falamos mais nada sobre estarmos distantes, ninguém nos perguntou, a Michele me ajudou nisso, logo começou um novo assunto, nos arrancando risadas, apertei a mão da minha amiga lhe agradecendo.
Os meus pais já começavam a se despedir dos pais do Luan, enquanto isso ele estava na sala conversando com alguém, e o meu coração apertou quando pensei que ele poderia estar conversando com a tal mulher que esteve em seu quarto de hotel. Sentei ao lado da Bruna que estava próximo ao irmão, depois eu me despediria dos meus sogros ou ex-sogros.
Quando estava conversando com a Michele, ela parou de olhar para mim e olhou para o Luan, depois me cutucou pedindo que eu olhasse para trás e assim eu fiz.
- Sobe comigo ? - perguntou ficando em pé.
- Subir ? Não, Luan !
- Por favor, Larissa. Temos que conversar.
Olhei para a Bruna e Michele, depois fiquei em pé.
- Tudo bem ! Bem rápido que os meus pais já estão querendo ir embora.
- Não, pode ir tranquila. Peço para eles esperarem - disse a Michele.
- Michele !
- Vai ser rápido, prometo - o Luan disse eu lhe acompanhei até o seu quarto.
Quando já estávamos dentro do seu quarto, ele fez o favor de trancar.
- Luan, pode abrindo. Não vamos ficar trancados aqui - disse segurando o braço dele e foi só aquilo para que ele me colocasse contra a parede, segurando o meu rosto. - Você não vai conseguir desse jeito com que eu volte a confiar em você... e ficar com você novamente.
- Larissa, eu não quero ficar longe de você.
- Pensasse isso antes de fazer o que fez. Você não gosta de mim, Luan.
- Acha mesmo que eu não gosto de você ?
- Claro ! Se gostasse não teria me traído, não teria levado outra mulher para sua cama.
- Eu sei que eu errei - tentou encostar a sua testa na minha, mas lhe empurrei e fui para sua cama, sentando e olhando ele respirar fundo.
- Você errou muito, fico feliz em saber que está reconhecendo isso. Mas está melhor assim, Luan. Vamos dá um tempo nesse relacionamento, só assim iremos saber se gostamos mesmo um do outro, sem dúvidas, sem traição.
- Eu não quero ficar longe de você, Larissa. Eu te amo de verdade, poxa.
- Já falei ! Se gostasse, me amasse mesmo como diz, não tinha feito isso.
- Você quer dá um tempo, é isso ? - perguntou sentando-se ao meu lado.
- Quero, quero dá um tempo.
- Mas me deixa falar contigo quando eu precisar, te ligar de madrugada.
- Não ! Um tempo sem nos falarmos, sem nos ver. Quando o seu filho nascer, vamos saber se temos condições de ficarmos juntos, eu vou saber se você me ama de verdade.
- Essa será a nossa última conversa então ?
- Última não, porque eu não quero que você morra - disse e pude vê-lo com um sorrisinho no rosto. - Se não o meu filho vai ficar órfã de pai, por isso que não quero que morra.
- Entendi ! Então deixa eu te dá um último beijo ? Ou vai dizer que esse não será o nosso último beijo ? - perguntou rindo.
- Para de rir, não estou vejo graça em nada nessa conversa. Talvez esse seja o nosso último beijo, vai que eu encontre uma outra pessoa, durante esse tempo que...
- Que engraçado não é ? - perguntou sério. - Para de falar isso !
Ele foi se aproximando de mim, passou a mão por meu rosto.
- Você não vai encontrar outra pessoa, mas se encontrar... não vai se esquecer de mim - disse roçando os seus lábios no meu. - Vou ficar no seu pensamento, quando fechar os olhos vai lembrar de mim, dos meus beijos, do meu jeito de fazer amor com você.
- (risos) Outro pode ter beijos melhores, outro pode fazer amor melhor que você. É só questão da minha pessoa querer ter outro em seu lugar - Luan selou os meus lábios e olhou sério para mim, fazendo eu sorrir ironicamente.
- Não me testa, Larissa. Você não sabe o que eu sou capaz de fazer, se um outro cara encostar em você e fazer as mesmas coisas que fazemos.
- Fazíamos ! Passado, meu amor.
- Hmrum... passado - ele falou baixinho e me beijou em seguida. Foi me deitando em sua cama, sem parar os beijos, me levando ao céu. Eu não queria dá esse tempo, não queria parar de vê-lo, mas era necessário, o que ele tinha feito doeu demais em mim e em castigo eu o deixaria sem me vê, sem me tocar, sem falar comigo e o que mais gostava, sem me beijar.
Mas não agora... Agora eu aproveitaria o Luan pra mim, que continuaria sendo o meu homem, se realmente tudo o que ele tinha falado, que me amava, fosse verdade. Eu continuaria sendo dele, não iria permitir que outro homem me tocasse, como ele me toca, me beijasse, como ele me beija, fizesse amor comigo, como ele faz. Mas isso, ele não precisaria saber, não naquele instante.
- Dorme comigo, só hoje ?
- Não ! Ficou maluco ?
- Uai, porque ? Você vai dormir com seu namorado, não é um desconhecido não.
- Você se tornou um desconhecido.
- Para de ficar maltratando, Larissa. Vai, amor. Dorme comigo ? Só hoje ! Depois você pode me dá um gelo, o que quiser. Apesar que eu vou te reconquistar.
- Pensando que vai ser fácil me reconquistar ?
- Não sei, mas eu não vou desistir disso. Dorme aqui ?
- Você disse... SÓ HOJE ! Depois pode me dá um gelo, o que quiser. Foi isso que você disse para aquela vaca que entrou no seu quarto ? Que só queria transar com ela só naquele dia e que depois ela poderia desaparecer da sua vida, te dá um gelo, o que quisesse ?
- Para, Larissa. Poxa ! Eu quero muito me reconciliar com você, mas fica colocando dificuldades nas coisas. Facilita, caramba.
- Facilitar, Luan Rafael ? Depois do que você fez, quer que eu facilite ?
- Amor ! - ficou em cima de mim.
- Eii, o seu filho está aqui dentro de mim. Esqueceu ?
- Desculpa ! Amor, dorme comigo por favor.
- Eu vou lá na sala, fica aqui. Se eu voltar é porque eu vou dormir aqui, mas seu não voltar, não liga para mim e nem fica mandando recadinho por outras pessoas. Combinado ?
- Combinado ! Eu te espero aqui, comportadinho - cheirou o meu pescoço.
- Me larga ! Deixa eu ir lá...
quinta-feira, 23 de julho de 2015
UM TEMPO NA RELAÇÃO
(...)
Dois dias antes do Luan voltar para São Paulo, conversando com a Michele lhe enchi de perguntas, já que ela esteve em Campo Grande e também foi para a mesma balada que o meu namorado. E foi então que ela soltou uma das bombas que eu já imaginava que um dia isso iria acontecer, a minha insegurança e a minha intuição nunca falhava, alguma coisa aconteceria. O meu coração não estava preparado para aquela notícia e chorou, doeu, foi como se alguém tivesse enfiado uma faca dentro do meu peito.
- Não fica assim, amiga. Você está grávida e isso passa para o seu filho - Michele dizia enquanto eu chorava abraçada a ela.
- Eu estava imaginando que ele faria isso, eu deveria ter me preparado para alguma notícia dessa. Um dia isso iria acontecer.
- Ele disse que iria conversar com você, que iria te explicar tudo.
- Por isso que ele vêm dizendo que temos uma coisa séria para conversar. Eu vou me controlar... - respirei fundo - pelo o meu bebê, eu vou me controlar.
- Isso ! Agora você tem uma criança dentro do seu ventre e vai se dedicar totalmente para ela. Não fica chorando assim, eu não quero te ver chorando desse jeito.
- Verdade ! - limpei as lágrimas. - Não vou chorar, ele não merece. Mas ele não sabe o que espera. Não sabe mesmo.
- Vai acabar ? Amiga, ele te ama. Mas você sabe como os homens são, eles sempre fazem merda quando o relacionamento está em paz.
- Depois você fica sabendo o que eu irei fazer, qual foi a minha decisão.
- Não quero ser o motivo de um fim de relacionamento. Eu contei por alto assim...
- Tem mais coisa não é ? Ele transou com ela, eu tenho certeza disso.
Michele ficou em silêncio e eu a olhei.
- Acertei ? - ela respirou fundo. - Aí que vontade de matá-lo, Michele. Mas eu vou me controlar, é o pai do meu filho, se fosse um simples namorado eu realmente matava ele.
- Calma !
(...)
Agora o Luan estava na minha casa, dentro do meu quarto, ele pensava que eu não estava sabendo de nada, estava enganado. Eu seria forte ao ouvir de sua própria boca, que ele tinha me traído em plena gestação.
- Você pode falar !
- Antes de falar a coisa séria... queria te dizer, que eu te amo de verdade.
- Luan, é melhor você falar logo - odiava quando ele começava a enrolar. - Não precisa enrolar, fala logo e a gente resolve isso.
- Michele já te disse ?
- Não interessa quem me disse. Eu quero ouvir de você, o que aconteceu dentro daquele quarto de hotel, você vai me dizer tudo e sem mentiras.
E então ele começou a contar tudo o que tinha acontecido naquela noite, na balada e dentro do quarto. Enquanto ele me dizia, as lágrimas escorriam pelo o meu rosto e a cada palavra, era como se estivessem apedrejando o meu coração, se formava agora uma ferida, que demoraria para cicatrizar.
- Me disse tudo ?
- Te disse tudo... - Luan estava com os olhos marejados.
- Que bom ! Agora eu quero te pedir uma coisa.
- Pode pedir !
- Você vai sair por aquela porta e só vai olhar para mim, quando o seu filho nascer, ou seja, só terá contato comigo na maternidade, caso você não vá, só iremos nos ver quando eu decidir que é o tempo de você me ver.
- Quer dizer que acabamos ?
- É um tempo. E você faz com esse tempo o que você quiser, se quiser beijar outras pessoas, pode ficar a vontade, e transar ? Está livre ! Não precisa se preocupar em me dá explicações.
- Eu quero saber se acabamos ou não.
- O tempo vai te responder isso. Agora você já pode ir embora, porque não temos mais nada para conversarmos.
Ele ligou para o seu pai e saiu do meu quarto, continue no mesmo lugar e chorei muito, aquele tempo com certeza nos afastaria mais ainda, ele não me amava e isso estava nítido.
(...)
Estava decidido iríamos nos afastar, ele teria que pensar se o que queria era ficar junto a mim ou seguir a sua vida solteiro, ficando com outras, como ele fazia antes de ficarmos.
E desse jeito foi seguindo as nossas vidas, eu não tinha mais contato com o Luan, mesmo querendo todos os dias, pegar o meu celular, lhe mandar mensagens ou ligar para ficarmos horas conversando. Os meus pais começaram a sentir falta dele e eu só dizia que era o trabalho, que só por telefone que nos falavámos. A Marizete me ligou e brigou comigo por telefone, por eu ter me ''distanciado'' da sua família.
- Estou de repouso !
- O Luan me contou que vocês estão se falando pouco. Eu quero que venha em minha casa, você ainda é a minha nora preferida e você ainda carrega um neto meu, portanto, nesse final de semana eu quero que você e os seus pais venham jantar em minha casa. O Luan vai está por aqui, bom que aproveitam para matar a saudade.
- Vou conversar com os meus pais e ligo para a senhora avisando se iremos.
- Eu quero que venha, Larissa. Faz muito tempo que não nos reunimos.
- (risos) É verdade ! Vou falar com a minha mãe e ligo para a senhora.
- Vou ficar aguardando a ligação.
Apenas a Michele sabia desse tal tempo que eu o Luan estávamos dando. Era até melhor, assim ninguém colocaria abobrinhas em nossas cabeças e quem sabe, quando o Henry nascesse tudo voltasse ao normal. Apesar que agora custaria para que eu confiasse novamente no Luan.
Após conversar com a minha mãe e ela ter topado jantar na casa dos pais do Luan, liguei para a minha sogra, ou ex-sogra, e confirmei a nossa presença no final de semana. E já começava a me preparar para encontrá-lo por lá, por isso, chamei a Michele para o jantar, só ela mesmo sabia de tudo o que estava acontecendo em meu relacionamento com o Luan.
Eu já pedia aos céus que os dias demorasse, mas também pedia que fosse rápido, tudo fosse rápido, assim passaria o jantar e eu já estava livre de vê-lo.
(...)
- Filha ! Esse vestido está lindo - minha mãe dizia beijando o meu rosto.
- Gostou mesmo, mãe ? Fiquei parecendo uma bonequinha - ela ria quando eu ficava convencida. Mas eu realmente tinha ficado uma boneca.
Estava usando um vestido batinha, da cor vermelha, uma rasteirinha, maquiagem leve, cabelo bem arrumado e com o perfume que ele gostava. É, eu decidi ir com o perfume que ele amava quando eu usava, só para provocar, não chegaria perto de mim, não se eu deixasse, e eu tentaria não deixá-lo se aproximar.
Michele apareceu em minha casa para que fossémos todos juntos, dentro do carro, o meu pai me perguntava sobre o Luan, ele dizia sentir que estávamos mal e que deveríamos nos acertar.
- Todo casal têm disso, pai.
- É verdade então que estão brigados ? - perguntou a minha mãe.
- Sim, mãe ! Estamos um pouco distante, dando um tempo.
- Por isso que ele saiu quase chorando lá de casa ?
- Quando isso, gente ?
- Foi sim, pai. No dia que ele chegou de São Paulo, mãe.
- Então foi sério a discussão de vocês.
- Não discutimos, só conversamos. Os pais do Luan não sabem, eu acho.
- Quer dizer o motivo ? - perguntou a minha mãe.
- Laura, deixa a Larissa.
- Se quiser pode desabafar com os seus pais também, Larissa.
- Fica tranquila, mãe. Vamos nos resolver.
Chegamos na casa dos pais do Luan e fomos recebidos muito bem, a Marizete logo disse que tinha um presente para o meu filho, assim como o Amarildo e a Bruna também. Enquanto os meus pais conversavam com a Marizete e Amarildo, eu, Michele e Bruna sentadas no sofá, abríamos os presentes que o meu filho tinha ganhado.
- Cada roupinha linda, gente. Isso é tamanho de roupa ? - dizia toda encantada.
- Quando nascer, eu vou dá tanto cheiro, Lari. Vou acabar matando meu sobrinho só de cheiro que eu vou dá nele, não deixa ele sozinho comigo - Bruna falava divertida. - Não vejo a hora dele nascer.
- Eu também não vejo a hora. Também sou tia, viu Bruna ? - Michele dizia.
- (risos) As duas são tias, e eu vou ficar de olho nas duas para não matar o meu filho de tanto cheiro, como falaram.
- Boa noite - ouvi a voz do Luan e o meu coração palpitou, ele estava tão lindo, tão arrumado. Cumprimentou os meus pais e a Michele, olhou para mim, e como os seus pais não sabiam do que aconteceu entre nós dois, ele apenas beijou a minha mão. Mesmo eu tirando rápido e desviando o olhar.
Dois dias antes do Luan voltar para São Paulo, conversando com a Michele lhe enchi de perguntas, já que ela esteve em Campo Grande e também foi para a mesma balada que o meu namorado. E foi então que ela soltou uma das bombas que eu já imaginava que um dia isso iria acontecer, a minha insegurança e a minha intuição nunca falhava, alguma coisa aconteceria. O meu coração não estava preparado para aquela notícia e chorou, doeu, foi como se alguém tivesse enfiado uma faca dentro do meu peito.
- Não fica assim, amiga. Você está grávida e isso passa para o seu filho - Michele dizia enquanto eu chorava abraçada a ela.
- Eu estava imaginando que ele faria isso, eu deveria ter me preparado para alguma notícia dessa. Um dia isso iria acontecer.
- Ele disse que iria conversar com você, que iria te explicar tudo.
- Por isso que ele vêm dizendo que temos uma coisa séria para conversar. Eu vou me controlar... - respirei fundo - pelo o meu bebê, eu vou me controlar.
- Isso ! Agora você tem uma criança dentro do seu ventre e vai se dedicar totalmente para ela. Não fica chorando assim, eu não quero te ver chorando desse jeito.
- Verdade ! - limpei as lágrimas. - Não vou chorar, ele não merece. Mas ele não sabe o que espera. Não sabe mesmo.
- Vai acabar ? Amiga, ele te ama. Mas você sabe como os homens são, eles sempre fazem merda quando o relacionamento está em paz.
- Depois você fica sabendo o que eu irei fazer, qual foi a minha decisão.
- Não quero ser o motivo de um fim de relacionamento. Eu contei por alto assim...
- Tem mais coisa não é ? Ele transou com ela, eu tenho certeza disso.
Michele ficou em silêncio e eu a olhei.
- Acertei ? - ela respirou fundo. - Aí que vontade de matá-lo, Michele. Mas eu vou me controlar, é o pai do meu filho, se fosse um simples namorado eu realmente matava ele.
- Calma !
(...)
Agora o Luan estava na minha casa, dentro do meu quarto, ele pensava que eu não estava sabendo de nada, estava enganado. Eu seria forte ao ouvir de sua própria boca, que ele tinha me traído em plena gestação.
- Você pode falar !
- Antes de falar a coisa séria... queria te dizer, que eu te amo de verdade.
- Luan, é melhor você falar logo - odiava quando ele começava a enrolar. - Não precisa enrolar, fala logo e a gente resolve isso.
- Michele já te disse ?
- Não interessa quem me disse. Eu quero ouvir de você, o que aconteceu dentro daquele quarto de hotel, você vai me dizer tudo e sem mentiras.
E então ele começou a contar tudo o que tinha acontecido naquela noite, na balada e dentro do quarto. Enquanto ele me dizia, as lágrimas escorriam pelo o meu rosto e a cada palavra, era como se estivessem apedrejando o meu coração, se formava agora uma ferida, que demoraria para cicatrizar.
- Me disse tudo ?
- Te disse tudo... - Luan estava com os olhos marejados.
- Que bom ! Agora eu quero te pedir uma coisa.
- Pode pedir !
- Você vai sair por aquela porta e só vai olhar para mim, quando o seu filho nascer, ou seja, só terá contato comigo na maternidade, caso você não vá, só iremos nos ver quando eu decidir que é o tempo de você me ver.
- Quer dizer que acabamos ?
- É um tempo. E você faz com esse tempo o que você quiser, se quiser beijar outras pessoas, pode ficar a vontade, e transar ? Está livre ! Não precisa se preocupar em me dá explicações.
- Eu quero saber se acabamos ou não.
- O tempo vai te responder isso. Agora você já pode ir embora, porque não temos mais nada para conversarmos.
Ele ligou para o seu pai e saiu do meu quarto, continue no mesmo lugar e chorei muito, aquele tempo com certeza nos afastaria mais ainda, ele não me amava e isso estava nítido.
(...)
Estava decidido iríamos nos afastar, ele teria que pensar se o que queria era ficar junto a mim ou seguir a sua vida solteiro, ficando com outras, como ele fazia antes de ficarmos.
E desse jeito foi seguindo as nossas vidas, eu não tinha mais contato com o Luan, mesmo querendo todos os dias, pegar o meu celular, lhe mandar mensagens ou ligar para ficarmos horas conversando. Os meus pais começaram a sentir falta dele e eu só dizia que era o trabalho, que só por telefone que nos falavámos. A Marizete me ligou e brigou comigo por telefone, por eu ter me ''distanciado'' da sua família.
- Estou de repouso !
- O Luan me contou que vocês estão se falando pouco. Eu quero que venha em minha casa, você ainda é a minha nora preferida e você ainda carrega um neto meu, portanto, nesse final de semana eu quero que você e os seus pais venham jantar em minha casa. O Luan vai está por aqui, bom que aproveitam para matar a saudade.
- Vou conversar com os meus pais e ligo para a senhora avisando se iremos.
- Eu quero que venha, Larissa. Faz muito tempo que não nos reunimos.
- (risos) É verdade ! Vou falar com a minha mãe e ligo para a senhora.
- Vou ficar aguardando a ligação.
Apenas a Michele sabia desse tal tempo que eu o Luan estávamos dando. Era até melhor, assim ninguém colocaria abobrinhas em nossas cabeças e quem sabe, quando o Henry nascesse tudo voltasse ao normal. Apesar que agora custaria para que eu confiasse novamente no Luan.
Após conversar com a minha mãe e ela ter topado jantar na casa dos pais do Luan, liguei para a minha sogra, ou ex-sogra, e confirmei a nossa presença no final de semana. E já começava a me preparar para encontrá-lo por lá, por isso, chamei a Michele para o jantar, só ela mesmo sabia de tudo o que estava acontecendo em meu relacionamento com o Luan.
Eu já pedia aos céus que os dias demorasse, mas também pedia que fosse rápido, tudo fosse rápido, assim passaria o jantar e eu já estava livre de vê-lo.
(...)
- Filha ! Esse vestido está lindo - minha mãe dizia beijando o meu rosto.
- Gostou mesmo, mãe ? Fiquei parecendo uma bonequinha - ela ria quando eu ficava convencida. Mas eu realmente tinha ficado uma boneca.
Estava usando um vestido batinha, da cor vermelha, uma rasteirinha, maquiagem leve, cabelo bem arrumado e com o perfume que ele gostava. É, eu decidi ir com o perfume que ele amava quando eu usava, só para provocar, não chegaria perto de mim, não se eu deixasse, e eu tentaria não deixá-lo se aproximar.
Michele apareceu em minha casa para que fossémos todos juntos, dentro do carro, o meu pai me perguntava sobre o Luan, ele dizia sentir que estávamos mal e que deveríamos nos acertar.
- Todo casal têm disso, pai.
- É verdade então que estão brigados ? - perguntou a minha mãe.
- Sim, mãe ! Estamos um pouco distante, dando um tempo.
- Por isso que ele saiu quase chorando lá de casa ?
- Quando isso, gente ?
- Foi sim, pai. No dia que ele chegou de São Paulo, mãe.
- Então foi sério a discussão de vocês.
- Não discutimos, só conversamos. Os pais do Luan não sabem, eu acho.
- Quer dizer o motivo ? - perguntou a minha mãe.
- Laura, deixa a Larissa.
- Se quiser pode desabafar com os seus pais também, Larissa.
- Fica tranquila, mãe. Vamos nos resolver.
Chegamos na casa dos pais do Luan e fomos recebidos muito bem, a Marizete logo disse que tinha um presente para o meu filho, assim como o Amarildo e a Bruna também. Enquanto os meus pais conversavam com a Marizete e Amarildo, eu, Michele e Bruna sentadas no sofá, abríamos os presentes que o meu filho tinha ganhado.
- Cada roupinha linda, gente. Isso é tamanho de roupa ? - dizia toda encantada.
- Quando nascer, eu vou dá tanto cheiro, Lari. Vou acabar matando meu sobrinho só de cheiro que eu vou dá nele, não deixa ele sozinho comigo - Bruna falava divertida. - Não vejo a hora dele nascer.
- Eu também não vejo a hora. Também sou tia, viu Bruna ? - Michele dizia.
- (risos) As duas são tias, e eu vou ficar de olho nas duas para não matar o meu filho de tanto cheiro, como falaram.
- Boa noite - ouvi a voz do Luan e o meu coração palpitou, ele estava tão lindo, tão arrumado. Cumprimentou os meus pais e a Michele, olhou para mim, e como os seus pais não sabiam do que aconteceu entre nós dois, ele apenas beijou a minha mão. Mesmo eu tirando rápido e desviando o olhar.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
AMIGA DELA SABIA
- Michele ?
- Luan, não me diz que essa loira aguada que saiu do seu quarto, dormiu com você. Sendo que você é comprometido com a MINHA AMIGA - Michele estava dentro do meu quarto, alterada, passava a mão no rosto por várias vezes.
- Michele, senta aí... Vamos conversar !
- Conversar, Luan ? Você traiu a minha amiga, eu não preciso sentar para conversar com você. Vai querer me explicar o que aconteceu ? Não precisa ! Você tem que explicar para a Larissa, porque EU VOU CONTAR PARA ELA.
- Calma, poxa !
- Você vai contar para a Larissa, não vai ?
- E-eu ... talvez ... não sei
- Não sabe ? Você vai contar para ela, sim ou eu serei obrigada a contar essa triste notícia para ela. Não acredito, Luan. Sabe como ela vai ficar não é ?
Fiquei em silêncio sentado na cama, escutando tudo o que a Michele precisava falar e tudo o que eu tinha obrigação de ouvir, pois ela tinha toda razão.
- Cara, deixa eu te dizer uma coisa. A Larissa há dois dias, me ligou chorando, dizendo que estava com saudades de você, que também estava insegura por te deixar sozinho nessa viagem, mas que mesmo insegura, estava confiando em você e pensava que não teria traição, pois você demonstrava o tempo todo que era apaixonado por ela.
- Eu sou apaixonado por ela, Michele. Mas foi um deslize, faz tempo que eu a Larissa não fazemos amor, e quando eu vi aquela mulher me descontrolei e ...
- Espera ! Eu pensei que ela só tinha dormido aqui, que só tinha rolado beijos, mas você transou com uma mulher que você não conhece e nunca viu na vida ?
- É... eu fiz isso !
- Meu Deus ! - ela colocou a mão na cabeça. - Eu estou super preocupada com a Larissa quando souber disso, a reação dela, o seu filho, essa gravidez tem um pouco de risco.
- Para, cara ! Estou me sentindo o pior homem do mundo.
- Você é o pior homem do mundo. Me desculpa falar isso !
- Eu mereço ouvir isso, Michele. Mas eu te peço uma coisa ...
- Não me pede nada, Luan. Eu estou afim de te matar.
- Não conta para ela... eu quero conversar com ela e dizer.
- Você vai contar para a Larissa, assim que chegar em São Paulo. Vai na casa dos pais dela e vai contar tudo para ela. Eu espero que ela não seja tão babaca e continue com você, porque se fez isso praticamente no meio do relacionamento de vocês, namorando, um filho chegando. Imagina quando estivessem casado ? Como seria ?
- Tudo bem, Michele. Eu vou falar assim que chegar em São Paulo. Agora você pode me deixar sozinho ? Por favor !
Ela não disse mais nada e saiu batendo a porta. Me joguei na cama e fitei o teto, pensando na besteira que eu fiz e em como eu iria consertar. Pensei por diversas vezes na reação da Larissa, seria uma das piores. Ela depositou em mim toda confiança, sempre deixava claro isso em nossas relações, que confiava em mim, e eu simplesmente, por ser um homem fraco, acabei falhando com a minha namorada.
(...)
Passaram-se quatro dias e durante esses dias, conversava com a Larissa por telefone, mas sempre lhe avisando que iríamos ter uma conversa muito séria quando chegasse em São Paulo. E assim que pousei na grande cidade, meu coração acelerou de uma forma que nunca tinha acelerado antes.
- E aí, cara ! - meu pai me cumprimentou já me esperava.
- Oi, pai. Me leva na casa dos pais da Larissa.
- Assim ? Agora ? Não vai nem em casa ?
- Preciso resolver uma merda que eu fiz.
- O que você aprontou ? - perguntou colocando as malas no carro, com ajuda do Roberval e do Wellington. - Deixaram ele aprontar com a Larissa.
- O Luan é grandinho, Amarildo. Mas ele precisa mesmo resolver isso.
E sem dizer mais nada o meu pai me deixou na casa dos pais da Larissa. Seria a hora de resolver o que eu tinha feito. Ela nem sabia que eu estava indo até a sua casa e assim que abriu a porta tomou um susto, mas ficou feliz em me ver. Me deu um selinho e acenou para o meu pai e os meninos que estavam no carro.
- Pai, eu te ligo !
- Tudo bem !
Fechei a porta e me deparei com o seu pai e o seu irmão, cumprimentei os dois. E naquele instante, lembrei de um jantar na casa da Larissa, onde o seu pai me pedia que eu não magoasse a sua filha, que só levasse alegria. E eu falhei na promessa que tinha feito para o meu sogro.
- Vem amor, vamos conversar lá em cima.
- Chegou de viagem agora, Luan ? - perguntou o Paulo.
- Foi sim, acabei de chegar em São Paulo.
- Pai, depois vocês conversam. O Luan precisa me contar como foi a viagem.
- Luan, não me diz que essa loira aguada que saiu do seu quarto, dormiu com você. Sendo que você é comprometido com a MINHA AMIGA - Michele estava dentro do meu quarto, alterada, passava a mão no rosto por várias vezes.
- Michele, senta aí... Vamos conversar !
- Conversar, Luan ? Você traiu a minha amiga, eu não preciso sentar para conversar com você. Vai querer me explicar o que aconteceu ? Não precisa ! Você tem que explicar para a Larissa, porque EU VOU CONTAR PARA ELA.
- Calma, poxa !
- Você vai contar para a Larissa, não vai ?
- E-eu ... talvez ... não sei
- Não sabe ? Você vai contar para ela, sim ou eu serei obrigada a contar essa triste notícia para ela. Não acredito, Luan. Sabe como ela vai ficar não é ?
Fiquei em silêncio sentado na cama, escutando tudo o que a Michele precisava falar e tudo o que eu tinha obrigação de ouvir, pois ela tinha toda razão.
- Cara, deixa eu te dizer uma coisa. A Larissa há dois dias, me ligou chorando, dizendo que estava com saudades de você, que também estava insegura por te deixar sozinho nessa viagem, mas que mesmo insegura, estava confiando em você e pensava que não teria traição, pois você demonstrava o tempo todo que era apaixonado por ela.
- Eu sou apaixonado por ela, Michele. Mas foi um deslize, faz tempo que eu a Larissa não fazemos amor, e quando eu vi aquela mulher me descontrolei e ...
- Espera ! Eu pensei que ela só tinha dormido aqui, que só tinha rolado beijos, mas você transou com uma mulher que você não conhece e nunca viu na vida ?
- É... eu fiz isso !
- Meu Deus ! - ela colocou a mão na cabeça. - Eu estou super preocupada com a Larissa quando souber disso, a reação dela, o seu filho, essa gravidez tem um pouco de risco.
- Para, cara ! Estou me sentindo o pior homem do mundo.
- Você é o pior homem do mundo. Me desculpa falar isso !
- Eu mereço ouvir isso, Michele. Mas eu te peço uma coisa ...
- Não me pede nada, Luan. Eu estou afim de te matar.
- Não conta para ela... eu quero conversar com ela e dizer.
- Você vai contar para a Larissa, assim que chegar em São Paulo. Vai na casa dos pais dela e vai contar tudo para ela. Eu espero que ela não seja tão babaca e continue com você, porque se fez isso praticamente no meio do relacionamento de vocês, namorando, um filho chegando. Imagina quando estivessem casado ? Como seria ?
- Tudo bem, Michele. Eu vou falar assim que chegar em São Paulo. Agora você pode me deixar sozinho ? Por favor !
Ela não disse mais nada e saiu batendo a porta. Me joguei na cama e fitei o teto, pensando na besteira que eu fiz e em como eu iria consertar. Pensei por diversas vezes na reação da Larissa, seria uma das piores. Ela depositou em mim toda confiança, sempre deixava claro isso em nossas relações, que confiava em mim, e eu simplesmente, por ser um homem fraco, acabei falhando com a minha namorada.
(...)
Passaram-se quatro dias e durante esses dias, conversava com a Larissa por telefone, mas sempre lhe avisando que iríamos ter uma conversa muito séria quando chegasse em São Paulo. E assim que pousei na grande cidade, meu coração acelerou de uma forma que nunca tinha acelerado antes.
- E aí, cara ! - meu pai me cumprimentou já me esperava.
- Oi, pai. Me leva na casa dos pais da Larissa.
- Assim ? Agora ? Não vai nem em casa ?
- Preciso resolver uma merda que eu fiz.
- O que você aprontou ? - perguntou colocando as malas no carro, com ajuda do Roberval e do Wellington. - Deixaram ele aprontar com a Larissa.
- O Luan é grandinho, Amarildo. Mas ele precisa mesmo resolver isso.
E sem dizer mais nada o meu pai me deixou na casa dos pais da Larissa. Seria a hora de resolver o que eu tinha feito. Ela nem sabia que eu estava indo até a sua casa e assim que abriu a porta tomou um susto, mas ficou feliz em me ver. Me deu um selinho e acenou para o meu pai e os meninos que estavam no carro.
- Pai, eu te ligo !
- Tudo bem !
Fechei a porta e me deparei com o seu pai e o seu irmão, cumprimentei os dois. E naquele instante, lembrei de um jantar na casa da Larissa, onde o seu pai me pedia que eu não magoasse a sua filha, que só levasse alegria. E eu falhei na promessa que tinha feito para o meu sogro.
- Vem amor, vamos conversar lá em cima.
- Chegou de viagem agora, Luan ? - perguntou o Paulo.
- Foi sim, acabei de chegar em São Paulo.
- Pai, depois vocês conversam. O Luan precisa me contar como foi a viagem.
HOUVE TRAIÇÃO
Nas primeiras semanas sem a Larissa, eu me senti praticamente sozinho na estrada, mesmo tendo todo aquele povo em minha volta. Mas eu sentia que faltava algo e era ela, seu sorriso, seu jeito mandão e meigo que me encantava e me deixava ainda mais apaixonado, fazia falta no meu dia-a-dia.
Mas, foi naquelas primeiras semanas que os meus amigos solteiros quiseram me levar para uma balada em Campo Grande, logo após o show que eu faria por ali. No começo eu neguei, não queria que saísse por aí fotos minha em balada, poderia chatear a Larissa, mas eles insisitiram tanto, que eu acabei indo, porém, antes mesmo de ir, conversei com a minha namorada por telefone.
- Você está bem não é ? - perguntei, eu realmente me preocupava com ela.
- Sim, amor. Estou bem ! Terminou o show ?
- Terminou o show.
- Vai para o hotel descansar ? Poderíamos conversar mais quando chegasse no hotel.
- Não, Lari. Uns amigos aqui de Campo Grande me chamaram para uma balada, eu topei. Tem problema não, né ? - perguntei, torcendo para que ela não começasse uma briga.
- Uma balada com os seus amigos ?
- É, faz tempo que não vejo eles. Queria aproveitar um pouco com eles.
- Tudo bem, amor. Eu confio em você !
- É pra confiar mesmo, não vou fazer nada de errado.
- (risos) Tudo bem ! Se diverte e quando chegar no hotel me manda mensagem.
- Pode deixar, meu amor. Eu te amo muito, manda um beijo para o meu filho.
- Ele acabou de chutar aqui, acho que é mandando outro.
- (risos) Ele está mais tranquilo ?
- Sim ! Bem mais tranquilo.
- Que bom ! Amor, vou desligar. Beijos, eu te amo minha princesa.
- Eu também te amo.
Desliguei e olhei para os meus amigos. Eles começaram a me zoar.
- Tem que pedir permissão, Luan ?
- Cara, ela é minha mulher.
- Você já casou, Luan ?
- Não !
- Pô, ela então é só sua namorada. Relaxa ! - falou um dos meus amigos, que já estava um pouco embreagado. Dei um meio sorriso para ele e seguimos para a balada, conversando sobre outras coisas. MULHER !
Chegamos na balada e o Wellington que estava me acompanhando fez toda a segurança. Fui muito bem recebido pelo o dono da balada, quando estava em Campo Grande, sempre fazia uma visita. Ele me colocou junto com os meus amigos, em um camarote, com muitas bebidas e disse que era por conta da casa, agradeci.
Comecei a me soltar, tomar algumas bebidas e curtir o sertanejo que estava no palco, o menino era bom e não deixava ninguém parado. Foi então que uma moça loira parou ao meu lado, toda tímida, tentava se aproximar de mim, olhei para ela sorrindo e lhe chamei.
- Oi, tudo bem ? - perguntei lhe abraçando e beijando seu rosto.
- Tudo, Luan. Posso tirar uma foto com você ?
- Claro que pode ! - me juntei ao seu lado, sentindo um perfume que me deixou até arrepiado. A moça era linda, tinha cabelos longo, bem loiro, usava um vestido que tinha um decote, valorizando bem os seus seios fartos, foi impossível não olhar.
Tiramos a foto e ela beijou o meu rosto. Aquela mulher me despertou um desejo, com aquele corpo, aqueles cabelo e aquela boca, confesso que imaginei ela fazendo coisas comigo, mas eu tinha que me controlar, alguém poderia nos fotografar. Ela se despediu de mim e ficou um pouco distante, acompanhada de algumas amigas.
- Testa ! Eu vou ficar maluco.
- O que foi ?
- Cara, faz muito tempo que eu fiz amor com a Larissa.
- Uai, porque ? Ela não quer mais ?
- Não é isso, cara. Eu nem me aproximo mais.
- Opa, Luan ! Não sente mais nada por ela ?
- Sinto, claro que sinto. Mas eu... queria ficar com outra pessoa.
- Ela te causa dúvidas cara. Se você a amasse de verdade, não sentia vontade de ficar com outra mulher. Acho que os seus sentimentos estão confusos.
- Não sei !
Contínuamos bebendo e se divertindo. Mas eu sempre olhava para a loira que estava ao meu lado, ela era muito linda, os nossos olhos se encontravam sempre. Foi então que fiz gestos pedindo que ela me passasse o seu número. Sorriu para mim e se aproximou, entreguei o meu celular e ela anotou o seu número.
- Obrigado !
- Por nada ! A gente pode ficar conversando ?
- Aqui não é um bom lugar, as pessoas ficam me olhando... - falei,olhando para um lado e o outro, meio que procurando se alguém nos fotografava. - Podem tirar fotos... eu tenho namorada, você deve saber.
- Você tem namorada ? E porque pediu meu número ?
- Vamos para o hotel que eu estou ? Podemos conversar melhor.
- Tudo bem ! Peço para uma amiga me deixar lá.
- Beleza ! Eu vou pedi para o meu segurança me deixar no hotel e peço para ele liberar a sua entrada no meu quarto, pode ser ?
- Pode ser !
Sai de fininho procurando o Wellington e quando o encontrei, pedi que ele olhasse disfarçadamente para a moça, ele teria que vê-la para liberar a entrada em meu quarto. Fomos para o hotel e assim que cheguei, fui para o meu quarto. Eu estava cego de desejo por aquela mulher e queria tê-la.
Bateram na porta do meu quarto e eu fui logo em abrir. Ela estava ali com um sorriso no rosto, pedi que entrasse e sentasse na cama para conversarmos.
- Você tirou o salto, onde colocou ?
- Estou aqui nesse mesmo hotel, no andar debaixo.
- Nossa, que coincidência. Vem aqui pra perto - lhe chamei para mais perto de mim.
Começamos com um beijo quente, onde a sua lingua se encontrava com a minha, o seu beijo era bom, muito bom. Tiramos as nossas roupas e fomos para a cama.
- Você é muito linda - disse enquanto ela se encaixava em mim.
- Você também é muito lindo ... - e assim transamos naquele quarto de hotel.
Dormimos juntos e pela manhã ela se arrumou, se despediu de mim e foi embora. Foi quando eu cai em si, do que eu tinha feito. Peguei o meu celular e tinha mensagem da Michelle, amiga da Larissa, perguntando se eu estava em uma tal balada, que era a qual eu estava e tinha conhecido a menina, nem lembro o nome dela. Quando já ia responder, começaram a bater loucamente na porta do meu quarto.
Mas, foi naquelas primeiras semanas que os meus amigos solteiros quiseram me levar para uma balada em Campo Grande, logo após o show que eu faria por ali. No começo eu neguei, não queria que saísse por aí fotos minha em balada, poderia chatear a Larissa, mas eles insisitiram tanto, que eu acabei indo, porém, antes mesmo de ir, conversei com a minha namorada por telefone.
- Você está bem não é ? - perguntei, eu realmente me preocupava com ela.
- Sim, amor. Estou bem ! Terminou o show ?
- Terminou o show.
- Vai para o hotel descansar ? Poderíamos conversar mais quando chegasse no hotel.
- Não, Lari. Uns amigos aqui de Campo Grande me chamaram para uma balada, eu topei. Tem problema não, né ? - perguntei, torcendo para que ela não começasse uma briga.
- Uma balada com os seus amigos ?
- É, faz tempo que não vejo eles. Queria aproveitar um pouco com eles.
- Tudo bem, amor. Eu confio em você !
- É pra confiar mesmo, não vou fazer nada de errado.
- (risos) Tudo bem ! Se diverte e quando chegar no hotel me manda mensagem.
- Pode deixar, meu amor. Eu te amo muito, manda um beijo para o meu filho.
- Ele acabou de chutar aqui, acho que é mandando outro.
- (risos) Ele está mais tranquilo ?
- Sim ! Bem mais tranquilo.
- Que bom ! Amor, vou desligar. Beijos, eu te amo minha princesa.
- Eu também te amo.
Desliguei e olhei para os meus amigos. Eles começaram a me zoar.
- Tem que pedir permissão, Luan ?
- Cara, ela é minha mulher.
- Você já casou, Luan ?
- Não !
- Pô, ela então é só sua namorada. Relaxa ! - falou um dos meus amigos, que já estava um pouco embreagado. Dei um meio sorriso para ele e seguimos para a balada, conversando sobre outras coisas. MULHER !
Chegamos na balada e o Wellington que estava me acompanhando fez toda a segurança. Fui muito bem recebido pelo o dono da balada, quando estava em Campo Grande, sempre fazia uma visita. Ele me colocou junto com os meus amigos, em um camarote, com muitas bebidas e disse que era por conta da casa, agradeci.
Comecei a me soltar, tomar algumas bebidas e curtir o sertanejo que estava no palco, o menino era bom e não deixava ninguém parado. Foi então que uma moça loira parou ao meu lado, toda tímida, tentava se aproximar de mim, olhei para ela sorrindo e lhe chamei.
- Oi, tudo bem ? - perguntei lhe abraçando e beijando seu rosto.
- Tudo, Luan. Posso tirar uma foto com você ?
- Claro que pode ! - me juntei ao seu lado, sentindo um perfume que me deixou até arrepiado. A moça era linda, tinha cabelos longo, bem loiro, usava um vestido que tinha um decote, valorizando bem os seus seios fartos, foi impossível não olhar.
Tiramos a foto e ela beijou o meu rosto. Aquela mulher me despertou um desejo, com aquele corpo, aqueles cabelo e aquela boca, confesso que imaginei ela fazendo coisas comigo, mas eu tinha que me controlar, alguém poderia nos fotografar. Ela se despediu de mim e ficou um pouco distante, acompanhada de algumas amigas.
- Testa ! Eu vou ficar maluco.
- O que foi ?
- Cara, faz muito tempo que eu fiz amor com a Larissa.
- Uai, porque ? Ela não quer mais ?
- Não é isso, cara. Eu nem me aproximo mais.
- Opa, Luan ! Não sente mais nada por ela ?
- Sinto, claro que sinto. Mas eu... queria ficar com outra pessoa.
- Ela te causa dúvidas cara. Se você a amasse de verdade, não sentia vontade de ficar com outra mulher. Acho que os seus sentimentos estão confusos.
- Não sei !
Contínuamos bebendo e se divertindo. Mas eu sempre olhava para a loira que estava ao meu lado, ela era muito linda, os nossos olhos se encontravam sempre. Foi então que fiz gestos pedindo que ela me passasse o seu número. Sorriu para mim e se aproximou, entreguei o meu celular e ela anotou o seu número.
- Obrigado !
- Por nada ! A gente pode ficar conversando ?
- Aqui não é um bom lugar, as pessoas ficam me olhando... - falei,olhando para um lado e o outro, meio que procurando se alguém nos fotografava. - Podem tirar fotos... eu tenho namorada, você deve saber.
- Você tem namorada ? E porque pediu meu número ?
- Vamos para o hotel que eu estou ? Podemos conversar melhor.
- Tudo bem ! Peço para uma amiga me deixar lá.
- Beleza ! Eu vou pedi para o meu segurança me deixar no hotel e peço para ele liberar a sua entrada no meu quarto, pode ser ?
- Pode ser !
Sai de fininho procurando o Wellington e quando o encontrei, pedi que ele olhasse disfarçadamente para a moça, ele teria que vê-la para liberar a entrada em meu quarto. Fomos para o hotel e assim que cheguei, fui para o meu quarto. Eu estava cego de desejo por aquela mulher e queria tê-la.
Bateram na porta do meu quarto e eu fui logo em abrir. Ela estava ali com um sorriso no rosto, pedi que entrasse e sentasse na cama para conversarmos.
- Você tirou o salto, onde colocou ?
- Estou aqui nesse mesmo hotel, no andar debaixo.
- Nossa, que coincidência. Vem aqui pra perto - lhe chamei para mais perto de mim.
Começamos com um beijo quente, onde a sua lingua se encontrava com a minha, o seu beijo era bom, muito bom. Tiramos as nossas roupas e fomos para a cama.
- Você é muito linda - disse enquanto ela se encaixava em mim.
- Você também é muito lindo ... - e assim transamos naquele quarto de hotel.
Dormimos juntos e pela manhã ela se arrumou, se despediu de mim e foi embora. Foi quando eu cai em si, do que eu tinha feito. Peguei o meu celular e tinha mensagem da Michelle, amiga da Larissa, perguntando se eu estava em uma tal balada, que era a qual eu estava e tinha conhecido a menina, nem lembro o nome dela. Quando já ia responder, começaram a bater loucamente na porta do meu quarto.
terça-feira, 21 de julho de 2015
MESES EM REPOUSO
O dia seguinte foi repleto de canções, o Luan e o Matheus quando se juntavam saía bastante melodia e letras apaixonadas. Ficamos ali no hotel mesmo, dentro de um quarto, e enquanto os meninos tentavam compor uma música, eu e a Paula conversávamos sobre os nossos bebês que estavam a caminho.
A noite seguimos para a cidade ao lado do Rio de Janeiro, ali seria o próximo show e voltaríamos para São Paulo, dois dias depois eu teria que até o médico, eu estava sentindo algumas coisas estranha, mas não quis comentar com o Luan e apenas liguei para a minha mãe, que logo marcou uma consulta.
Naquele show fiquei no palco apreciando o espetáculo que o meu namorado apresentava para aquele público apaixonado e encantado por ele. Cheguei a me emocionar algumas vezes e sentir os chutes do nosso filho. Eu sentia que algo não estava indo bem, pois o Henry era sempre muito quietinho e hoje ele passouo dia rodando na minha barriga sem parar, chutava constantemente. Falaria para o Luan quando terminasse o show.
- Amarildo, eu preciso de água - disse me segurando nele.
- Está sentindo alguma coisa ?
- Um pouco de enjoo, preciso de água.
- Calma, vou pedir para o Roberval. Senta aqui ...
Sentei em uma cadeira ao lado do palco e o Luan ao olhar para o lado me viu de cabeça baixa e com a mão na cabeça. Enquanto isso o Roberval chegava com a água que eu tinha pedido, isso fez com que o Luan saísse de fininho do palco (ainda cantando) e viesse até mim. Amarildo o tranquilizou e pediu que voltasse, já estava acabando o show e ele tinha que concluir, sem mostrar que estava preocupado com algo. Também pedi que voltasse para o palco tranquilo, pois eu não estava sentindo nada, além de um forte enjoo.
Assim que terminou o show fomos direto para o camarim.
- O que foi cara ? Você ficou pálida, Larissa.
- Só foi um enjoo, amor.
- Sério ? Não está sentindo nada ?
- Na verdade eu estou sentindo, sim.
- O que ? Me fala, Larissa. Não esconde, poxa !
- O seu filho não parou de mexer desde aquela hora que você conversou com ele. Não para de mexer e isso está me incomodando. Liguei para a minha mãe e ela marcou logo uma consulta.
- Uai, mas é grave quando ele se mexe assim ?
- Não sei, mas eu tenho medo que seja aquele probleminha que o médico disse da outra vez.
- Entendi ! É melhor ir ao médico mesmo. E olha, acho melhor já começar a ficar de repouso em casa. Não quero que nada aconteça com o nosso filho e nem com você. Quero que tenha essa criança de um jeito saudável e que ele venha saudável.
- Eu não vejo problema continuar viajando com você. Não faço tanto esforço - fiz um bico.
- Não faz esse bico. Eu me preocupo com você, amor.
- Eu também concordo com o Luan - disse o meu sogro. - Você tem um deslocamento, Larissa. Você faz esforço, de vez em quando pega uma mala pesada que ninguém vê.
- Teimosa ! Sabe que não pode, Larissa.
- Pega essas coisas pesadas, não descansa direito.
- Já podem parar com os sermões de vocês - cruzei os braços.
- Ela não gosta de ouvir conselhos, pai. Bem cabeça dura.
- Não é isso, amor. Entendo a preocupação de vocês, mas eu não acho tão necessário eu parar de te acompanhar. Eu não faço tanta coisa errada.
- Irei com você nessa consulta, caso eu não tenha nenhum compromisso. E quero saber o que ele acha da minha proposta.
- Que proposta ?
- De você ficar em casa, em repouso.
- Não me quer mais ao seu lado nas viagens ? - meus olhos marejavam logo, ao pensar que ele estava dando desculpas para ficar longe de mim um pouco. Sentia que ás vezes lhe sufocava.
- Claro que quero, meu amor. Mas se isso for o melhor para você e o Henry, eu prefiro que fique em casa repousando. Depois que ele nascer, você vai viajar muito comigo.
Beijei o seu rosto e o Wellington apareceu no camarim, nos chamando para ir direto para a van. Ele dizia para o Luan não parar, pois tinha muita gente lhe esperando e aquilo poderia nos prender por ali . Sempre ficava irritada quando o Wellington falava algo e o Luan atendia, como se fosse um cachorrinho, mas não quis comentar e nem discutir sobre aquilo. Não, naquele dia. Mas iria ter uma conversa séria ainda com o meu namorado.
(...)
Em minha consulta com o médico ele concordou com a proposta do Luan e agora sem vontade alguma, eu seria obrigada a ficar em casa e repousar por esses dias. Pois o meu médico afirmou que o deslocamento poderia provocar um aborto, caso eu não ficasse quietinha, portanto eu teria que fazer o minímo de esforço possível.
Sendo daquele jeito tive que pegar algumas roupas e ir para a casa dos meus pais, meio que abandonando o meu apartamento. O Luan passo o dia todo comigo na casa dos meus pais, me enchendo de beijos e mimos, levou até flores. Lembrei que o meu filho não tinha praticamente nada, ainda.
- Amor, eu preciso comprar o enxoval do nosso filho. O Henry só tem aqueles presentes que foi dado no dia que descobrimos que era um menino. Vou aproveitar esses dias que estarei repousando e vou fazer umas comprinhas para o nosso bebê.
- Esses dias não, mocinha. Esses meses... você vai passar meses repousando até o nosso Henry nascer. E outra, toma esse cartão aqui - ele tirou da sua carteira um cartão de crédito. - Compra as coisas do Henry nesse cartão e compra roupas apropriadas para grávidas também, vejo que você não quer se desfazer de suas roupas de quando não tinha barriguinha e acaba apertando a barriga.
- Eu tenho roupas largas, não preciso.
- Compra uns vestidos, amor. Algo assim !! Ah, tira foto de tudo e me manda por whatsapp, quero ficar por dentro de tudo sobre o nosso filho.
- Pode deixar, amor. Mas não precisa do seu cartão eu faço isso com o meu.
- Eu faço questão, leva e não discute sobre isso.
Não pude falar nada pois assim evitaria discussões. Mas eu não gostava quando ele fazia isso, me dando cartão ou dinheiro para que eu pudesse comprar algo.
(...)
Primeira semana sem o Luan, ele estava á todo vapor em sua turnê pelos os estados e cidades. Agora só nos comunicamos por telefone e eu confesso que estava ficando com insegurança. Nunca fui de sentir aquela insegurança forte, mas de um tempo para cá eu começava a sentir, até porque fazia muito tempo que não fazíamos amor. E o Luan não comentava comigo sobre isso, não ''cobrava'' de alguma forma e aquilo me deixava com um pé atrás. E o pior, guardava tudo para mim e isso fez com que eu molhasse o travesseiro por várias noites.
A noite seguimos para a cidade ao lado do Rio de Janeiro, ali seria o próximo show e voltaríamos para São Paulo, dois dias depois eu teria que até o médico, eu estava sentindo algumas coisas estranha, mas não quis comentar com o Luan e apenas liguei para a minha mãe, que logo marcou uma consulta.
Naquele show fiquei no palco apreciando o espetáculo que o meu namorado apresentava para aquele público apaixonado e encantado por ele. Cheguei a me emocionar algumas vezes e sentir os chutes do nosso filho. Eu sentia que algo não estava indo bem, pois o Henry era sempre muito quietinho e hoje ele passouo dia rodando na minha barriga sem parar, chutava constantemente. Falaria para o Luan quando terminasse o show.
- Amarildo, eu preciso de água - disse me segurando nele.
- Está sentindo alguma coisa ?
- Um pouco de enjoo, preciso de água.
- Calma, vou pedir para o Roberval. Senta aqui ...
Sentei em uma cadeira ao lado do palco e o Luan ao olhar para o lado me viu de cabeça baixa e com a mão na cabeça. Enquanto isso o Roberval chegava com a água que eu tinha pedido, isso fez com que o Luan saísse de fininho do palco (ainda cantando) e viesse até mim. Amarildo o tranquilizou e pediu que voltasse, já estava acabando o show e ele tinha que concluir, sem mostrar que estava preocupado com algo. Também pedi que voltasse para o palco tranquilo, pois eu não estava sentindo nada, além de um forte enjoo.
Assim que terminou o show fomos direto para o camarim.
- O que foi cara ? Você ficou pálida, Larissa.
- Só foi um enjoo, amor.
- Sério ? Não está sentindo nada ?
- Na verdade eu estou sentindo, sim.
- O que ? Me fala, Larissa. Não esconde, poxa !
- O seu filho não parou de mexer desde aquela hora que você conversou com ele. Não para de mexer e isso está me incomodando. Liguei para a minha mãe e ela marcou logo uma consulta.
- Uai, mas é grave quando ele se mexe assim ?
- Não sei, mas eu tenho medo que seja aquele probleminha que o médico disse da outra vez.
- Entendi ! É melhor ir ao médico mesmo. E olha, acho melhor já começar a ficar de repouso em casa. Não quero que nada aconteça com o nosso filho e nem com você. Quero que tenha essa criança de um jeito saudável e que ele venha saudável.
- Eu não vejo problema continuar viajando com você. Não faço tanto esforço - fiz um bico.
- Não faz esse bico. Eu me preocupo com você, amor.
- Eu também concordo com o Luan - disse o meu sogro. - Você tem um deslocamento, Larissa. Você faz esforço, de vez em quando pega uma mala pesada que ninguém vê.
- Teimosa ! Sabe que não pode, Larissa.
- Pega essas coisas pesadas, não descansa direito.
- Já podem parar com os sermões de vocês - cruzei os braços.
- Ela não gosta de ouvir conselhos, pai. Bem cabeça dura.
- Não é isso, amor. Entendo a preocupação de vocês, mas eu não acho tão necessário eu parar de te acompanhar. Eu não faço tanta coisa errada.
- Irei com você nessa consulta, caso eu não tenha nenhum compromisso. E quero saber o que ele acha da minha proposta.
- Que proposta ?
- De você ficar em casa, em repouso.
- Não me quer mais ao seu lado nas viagens ? - meus olhos marejavam logo, ao pensar que ele estava dando desculpas para ficar longe de mim um pouco. Sentia que ás vezes lhe sufocava.
- Claro que quero, meu amor. Mas se isso for o melhor para você e o Henry, eu prefiro que fique em casa repousando. Depois que ele nascer, você vai viajar muito comigo.
Beijei o seu rosto e o Wellington apareceu no camarim, nos chamando para ir direto para a van. Ele dizia para o Luan não parar, pois tinha muita gente lhe esperando e aquilo poderia nos prender por ali . Sempre ficava irritada quando o Wellington falava algo e o Luan atendia, como se fosse um cachorrinho, mas não quis comentar e nem discutir sobre aquilo. Não, naquele dia. Mas iria ter uma conversa séria ainda com o meu namorado.
(...)
Em minha consulta com o médico ele concordou com a proposta do Luan e agora sem vontade alguma, eu seria obrigada a ficar em casa e repousar por esses dias. Pois o meu médico afirmou que o deslocamento poderia provocar um aborto, caso eu não ficasse quietinha, portanto eu teria que fazer o minímo de esforço possível.
Sendo daquele jeito tive que pegar algumas roupas e ir para a casa dos meus pais, meio que abandonando o meu apartamento. O Luan passo o dia todo comigo na casa dos meus pais, me enchendo de beijos e mimos, levou até flores. Lembrei que o meu filho não tinha praticamente nada, ainda.
- Amor, eu preciso comprar o enxoval do nosso filho. O Henry só tem aqueles presentes que foi dado no dia que descobrimos que era um menino. Vou aproveitar esses dias que estarei repousando e vou fazer umas comprinhas para o nosso bebê.
- Esses dias não, mocinha. Esses meses... você vai passar meses repousando até o nosso Henry nascer. E outra, toma esse cartão aqui - ele tirou da sua carteira um cartão de crédito. - Compra as coisas do Henry nesse cartão e compra roupas apropriadas para grávidas também, vejo que você não quer se desfazer de suas roupas de quando não tinha barriguinha e acaba apertando a barriga.
- Eu tenho roupas largas, não preciso.
- Compra uns vestidos, amor. Algo assim !! Ah, tira foto de tudo e me manda por whatsapp, quero ficar por dentro de tudo sobre o nosso filho.
- Pode deixar, amor. Mas não precisa do seu cartão eu faço isso com o meu.
- Eu faço questão, leva e não discute sobre isso.
Não pude falar nada pois assim evitaria discussões. Mas eu não gostava quando ele fazia isso, me dando cartão ou dinheiro para que eu pudesse comprar algo.
(...)
Primeira semana sem o Luan, ele estava á todo vapor em sua turnê pelos os estados e cidades. Agora só nos comunicamos por telefone e eu confesso que estava ficando com insegurança. Nunca fui de sentir aquela insegurança forte, mas de um tempo para cá eu começava a sentir, até porque fazia muito tempo que não fazíamos amor. E o Luan não comentava comigo sobre isso, não ''cobrava'' de alguma forma e aquilo me deixava com um pé atrás. E o pior, guardava tudo para mim e isso fez com que eu molhasse o travesseiro por várias noites.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
SEMPRE FICAMOS BEM
O Luan ainda se apresentava quando o Amarildo apareceu no camarim, me informando que após o show iríamos para um restaurante o qual colocaram o nome de um doce de 'Luan Santana'.
- Assim que terminar o show o Luan vai para a van. Você quer subir comigo ou quer esperá-lo na van ? - perguntou o meu sogro.
- Eu vou esperar na van - disse guardando o meu celular.
- Vocês brigaram ?
- Não ! Só estou um pouco cansada, com sono. Coisas de grávida - falei rindo.
- Não está sentindo nada, não é ? Olha, que quando os seus pais não estão por perto e eu e a Marizete estamos por perto, temos o direito de cuidar bem de você. Assim como o Luan.
- (risos) Pode ficar tranquilo, Amarildo. Não estou sentindo nada, além de sono.
- Já está terminando, querida. Vamos só no restaurante e depois iremos para o hotel descansar. Amanhã tem um show aqui perto e logo após isso voltaremos para casa. Aguenta !
- (risos) Claro que vou aguentar ! Escutei uma mulher cantando com o Luan, quem era ?
- Ah ! Era a Bárbara que esteve aqui no camarim, você não viu ?
- Não lembro ! Mas canta muito bem.
- Verdade ! Ela participou de um programa que o Luan foi jurado. Tem um monte de amigo do Luan no camarote, vamos todos nos reunir daqui a pouco.
- Que legal !
- Vou te levar na van, já está terminando o show. E vou lá em cima.
Com o Amarildo ao meu lado, fui para a van. Mas antes de entrar encontrei o Gabriel novamente, o meu sogro lhe cumprimentou e disse que iria até o Luan e que me deixaria nas mãos do Gabriel.
- Me dá o seu endereço depois, eu vou mandar um presente para o seu filho.
- Não precisa, Gabriel.
- Eu quero dá um presente ao seu filho. Sou seu amigo e amigos dão presentes aos filhos dos amigos - falou rindo e eu ri também.
- Depois te mando então o endereço.
- Você mora com o Luan ?
- Não ! Ainda não moramos juntos.
- Mas em breve vamos morar - o Luan estava fora da van acompanhado do Wellington e o seu pai. Gabriel ficou sem graça e foi saindo de fininho da van.
- Então nos falamos depois, Larissa. Manda beijos para todos na sua casa.
- Pode deixar ! - beijei o seu rosto e ele o meu. Se despediu de todos e o Wellington fechou a porta da van. Mas não saímos.
Fui para o penúltimo banco, onde estava o meu namorado. Sentei ao seu lado e a porta da van se abriu novamente, dessa vez entrando alguns amigos do Luan que iria junto conosco para o restaurante.
- Olha que linda, a Larissa - disse o Matheus.
- Como vai, Matheus ?
- Estou bem demais e você e sua criança ?
- Estamos bem ! Paulinha, já encaminhou um baby ?
- Já, Lari. Estou com três meses
Eu conhecia aquele casal, Matheus Aleixo e Paula Aires. Um casal apaixonado e que planejava há muito tempo um filho. Partimos para o restaurante e engatei em uma conversa com a Paula, isso foi até bom, pelo menos o Luan não falaria ou me perguntaria algo. Por enquanto.
No restaurante nos divertimos muito, encontramos alguns fãs do Luan que se aproximaram dele tranquilamente e ficaram conversando. Por um momento esqueci de que eu teria que conversar com o Luan e explicar melhor quem foi o Gabriel Ângelo na minha vida. Poderia causar brigas, mas eu não iria esconder isso dele.
Em nossa volta deixamos o Matheus e sua esposa em um outro hotel, já que não ficaram no mesmo que o nosso por estar lotado. E após deixarmos o casal, o Luan respirou fundo ao meu lado e me olhou.
- Ele só foi seu amigo mesmo ? - o olhei assustada, mas neguei com a cabeça. - Quer me contar o que aconteceu ? Temos que conversar.
- Claro que temos, podemos conversar no hotel.
- Pode ser !
Ao chegarmos no hotel o Luan tirou foto com algumas pessoas e seguimos para o nosso quarto. Em silêncio o Luan foi para o banheiro tomar banho, enquanto eu arrumava o nosso quarto e tirava uma roupa para ele usar após o banho.
Tirei a minha roupa e fiquei de roupão esperando o meu namorado sair. Demorou muito e eu acabei adormecendo na cama. Ultimamente estava sentindo muito sono, minha mãe brincava comigo, dizendo que o nosso bebê seria preguiçoso. Era só brincadeira.
Senti uns beijo gelado no meu rosto e abri os olhos assustada.
- Vai tomar banho ?
- Que preguiça, amor.
- Uai, coloca uma roupa de dormir. Toma um banho amanhã.
- E você não vai dormir agarradinho comigo, vou está com mau cheiro.
- (risos) Vou dormir agarradinho com você. Mas antes coloca uma roupa de dormir e vem conversar comigo. Temos muito o que conversar.
Coloquei uma roupa de dormir e fui para cama, o Luan mandava áudio para um grupo dos amigos. Sentei ao seu lado na cama e beijei seu rosto.
- Vamos conversar agora ? - perguntei.
- Vamos ! - colocou o celular de lado e se virou para mim. - O que aquele cara já foi seu ?
- Promete uma coisa antes... - ele fez careta. - Não vamos brigar ? Você já saiu daqui um pouco irritado, eu não quero brigar com você.
- Então é coisa séria o que você vai me dizer ?
- É sim !
- Fala então ...
- Eu perdi a virgindade com ele, foi o meu ficante no tempo da escola.
Luan ficou me olhando e depois deu uma risada irônica.
- Agora ele apareceu e pediu seu número. Entendi !
- Eu dei, sem intenção nenhuma.
- Eu sei que você deu o seu número sem intenção nenhuma, mas poxa você deveria não ter dado o número. Será que ele não quer um relembra ?
- E você acha que se ele chegar em mim, querendo um tal do relembra. Eu irei relembrar o que ficou no passado ? Eu estou com você, não é ?
- É o que eu sei, que você está comigo.
- Que bom que sabe, portanto confia em mim - passei a mão em seu rosto.
- Qualquer homem fica encantado com você, Larissa - os seus lábios foram até as minhas mãos, deixando um beijo leve ali.
- Só que os meus olhos, meu coração e o meu corpo, só pertence a um homem. Vamos esquecer isso ? Se ele falar comigo com segundas intenções, eu corto na hora.
- Eu confio em você, meu amor.
Fomos dormir abraçados e tranquilos. Sentindo o chute que o Henry dava em minha barriga, o Luan ficava todo bobo e emocionado.
- Assim que terminar o show o Luan vai para a van. Você quer subir comigo ou quer esperá-lo na van ? - perguntou o meu sogro.
- Eu vou esperar na van - disse guardando o meu celular.
- Vocês brigaram ?
- Não ! Só estou um pouco cansada, com sono. Coisas de grávida - falei rindo.
- Não está sentindo nada, não é ? Olha, que quando os seus pais não estão por perto e eu e a Marizete estamos por perto, temos o direito de cuidar bem de você. Assim como o Luan.
- (risos) Pode ficar tranquilo, Amarildo. Não estou sentindo nada, além de sono.
- Já está terminando, querida. Vamos só no restaurante e depois iremos para o hotel descansar. Amanhã tem um show aqui perto e logo após isso voltaremos para casa. Aguenta !
- (risos) Claro que vou aguentar ! Escutei uma mulher cantando com o Luan, quem era ?
- Ah ! Era a Bárbara que esteve aqui no camarim, você não viu ?
- Não lembro ! Mas canta muito bem.
- Verdade ! Ela participou de um programa que o Luan foi jurado. Tem um monte de amigo do Luan no camarote, vamos todos nos reunir daqui a pouco.
- Que legal !
- Vou te levar na van, já está terminando o show. E vou lá em cima.
Com o Amarildo ao meu lado, fui para a van. Mas antes de entrar encontrei o Gabriel novamente, o meu sogro lhe cumprimentou e disse que iria até o Luan e que me deixaria nas mãos do Gabriel.
- Me dá o seu endereço depois, eu vou mandar um presente para o seu filho.
- Não precisa, Gabriel.
- Eu quero dá um presente ao seu filho. Sou seu amigo e amigos dão presentes aos filhos dos amigos - falou rindo e eu ri também.
- Depois te mando então o endereço.
- Você mora com o Luan ?
- Não ! Ainda não moramos juntos.
- Mas em breve vamos morar - o Luan estava fora da van acompanhado do Wellington e o seu pai. Gabriel ficou sem graça e foi saindo de fininho da van.
- Então nos falamos depois, Larissa. Manda beijos para todos na sua casa.
- Pode deixar ! - beijei o seu rosto e ele o meu. Se despediu de todos e o Wellington fechou a porta da van. Mas não saímos.
Fui para o penúltimo banco, onde estava o meu namorado. Sentei ao seu lado e a porta da van se abriu novamente, dessa vez entrando alguns amigos do Luan que iria junto conosco para o restaurante.
- Olha que linda, a Larissa - disse o Matheus.
- Como vai, Matheus ?
- Estou bem demais e você e sua criança ?
- Estamos bem ! Paulinha, já encaminhou um baby ?
- Já, Lari. Estou com três meses
Eu conhecia aquele casal, Matheus Aleixo e Paula Aires. Um casal apaixonado e que planejava há muito tempo um filho. Partimos para o restaurante e engatei em uma conversa com a Paula, isso foi até bom, pelo menos o Luan não falaria ou me perguntaria algo. Por enquanto.
No restaurante nos divertimos muito, encontramos alguns fãs do Luan que se aproximaram dele tranquilamente e ficaram conversando. Por um momento esqueci de que eu teria que conversar com o Luan e explicar melhor quem foi o Gabriel Ângelo na minha vida. Poderia causar brigas, mas eu não iria esconder isso dele.
Em nossa volta deixamos o Matheus e sua esposa em um outro hotel, já que não ficaram no mesmo que o nosso por estar lotado. E após deixarmos o casal, o Luan respirou fundo ao meu lado e me olhou.
- Ele só foi seu amigo mesmo ? - o olhei assustada, mas neguei com a cabeça. - Quer me contar o que aconteceu ? Temos que conversar.
- Claro que temos, podemos conversar no hotel.
- Pode ser !
Ao chegarmos no hotel o Luan tirou foto com algumas pessoas e seguimos para o nosso quarto. Em silêncio o Luan foi para o banheiro tomar banho, enquanto eu arrumava o nosso quarto e tirava uma roupa para ele usar após o banho.
Tirei a minha roupa e fiquei de roupão esperando o meu namorado sair. Demorou muito e eu acabei adormecendo na cama. Ultimamente estava sentindo muito sono, minha mãe brincava comigo, dizendo que o nosso bebê seria preguiçoso. Era só brincadeira.
Senti uns beijo gelado no meu rosto e abri os olhos assustada.
- Vai tomar banho ?
- Que preguiça, amor.
- Uai, coloca uma roupa de dormir. Toma um banho amanhã.
- E você não vai dormir agarradinho comigo, vou está com mau cheiro.
- (risos) Vou dormir agarradinho com você. Mas antes coloca uma roupa de dormir e vem conversar comigo. Temos muito o que conversar.
Coloquei uma roupa de dormir e fui para cama, o Luan mandava áudio para um grupo dos amigos. Sentei ao seu lado na cama e beijei seu rosto.
- Vamos conversar agora ? - perguntei.
- Vamos ! - colocou o celular de lado e se virou para mim. - O que aquele cara já foi seu ?
- Promete uma coisa antes... - ele fez careta. - Não vamos brigar ? Você já saiu daqui um pouco irritado, eu não quero brigar com você.
- Então é coisa séria o que você vai me dizer ?
- É sim !
- Fala então ...
- Eu perdi a virgindade com ele, foi o meu ficante no tempo da escola.
Luan ficou me olhando e depois deu uma risada irônica.
- Agora ele apareceu e pediu seu número. Entendi !
- Eu dei, sem intenção nenhuma.
- Eu sei que você deu o seu número sem intenção nenhuma, mas poxa você deveria não ter dado o número. Será que ele não quer um relembra ?
- E você acha que se ele chegar em mim, querendo um tal do relembra. Eu irei relembrar o que ficou no passado ? Eu estou com você, não é ?
- É o que eu sei, que você está comigo.
- Que bom que sabe, portanto confia em mim - passei a mão em seu rosto.
- Qualquer homem fica encantado com você, Larissa - os seus lábios foram até as minhas mãos, deixando um beijo leve ali.
- Só que os meus olhos, meu coração e o meu corpo, só pertence a um homem. Vamos esquecer isso ? Se ele falar comigo com segundas intenções, eu corto na hora.
- Eu confio em você, meu amor.
Fomos dormir abraçados e tranquilos. Sentindo o chute que o Henry dava em minha barriga, o Luan ficava todo bobo e emocionado.
domingo, 12 de julho de 2015
UM REENCONTRO
Antes de ir para o local do show, passamos no hotel e fomos tomar banho e nos arrumar. Optei por usar um vestido não muito curto, mas que não fosse tão longo, ele tinha recortes na cintura, deixando aquela parte a mostra. Coloquei uma bota da cor do vestido, uma bota preta.
O Luan reclamou comigo até o momento que saímos do quarto e nos encontramos com o Roberval no corredor, ele dizia que aquele vestido não dava certo para uma grávida.
- Eu achei lindo ! Já estamos aqui e vou com ele - falei decicida, o que lhe deixava um pouco irritado. Dentro do elevador, ele fazia barulhos com a boca ou brincava com o Roberval, mas após eu ter falado aquilo, Luan não me olhou mais e nem falou comigo.
Achei estranho, ele nunca ficava emburrado por causa de roupa que eu usava. Na verdade ele fazia pequenos comentários que demonstrava que ele estava incomodava com a miha roupa, mas nunca chegou a me evitar.
Em frente ao hotel, Luan atendeu algumas meninas que estavam lhe esperando como sempre, enquanto isso já fui entrando na van. E o silêncio entre nós continuava, mas dentro da van estava uma festa, brincadeiras, cantoria e muita conversa entre ele e os amigos.
- Hoje você está falando demais, Larissa - brincou o Roberval, fazendo o Luan me olhar, já que estava ao meu lado. - E está linda !
Luan logo olhou para o Roberval e bateu em sua testa, me arrancando uma risada. Mas continuou assim. Até pensei me aproximar, dar alguns beijinhos ou até um abraço, para que aquela carinha emburrada fosse embora, mas eu preferi deixá-lo quieto.
Para completar a irritação do Luan, assim que chegamos no local do show, fomos para o camarim. Eu resolvi dá uma volta ali nos bastidores, esbarrei em um rapaz, pedi desculpa e quando estava voltando para o camarim, o mesmo rapaz me parou, fazendo o Wellington se aproximar, já que estava na porta:
- Larissa ?
Ele não me era estranho, mas naquele momento eu não o reconheci.
- Sou eu sim - falei simpática
- Amigo, ela precisa ir - disse o Wellington.
- Não lembra de mim ?
- Me desculpa, mas eu não lembro. Qual seu nome ?
- Gabriel ... Gabriel Ângelo, estudamos juntos no último ano do ensino médio.
- Gabriel ? - dei uma risada.
Aquele era o cara que eu tinha perdido a minha virgindade,estava diferente, musculoso, bastante para o que ele era na época que tínhamos ficado. Estava bonito, mas não tinha crescido muito. Abracei ele carinhosamente e sem nenhum intenção, óbvio, mas ele me abraçou forte e tomou um susto quando sentiu a minha barriga.
Como eu estava de preto, a minha barriga se escondeu bem naquele vestido.
- Grávida ? - me perguntou espantado.
- (risos) Grávia !
- Nossa ! Quanto tempo - ele segurava em minha mão. - Vamos sair daqui, estamos atrapalhando a passagem.
- Claro ... - nos afastamos um pouco da porta do camarim e começamos uma conversa.
- Você está muito linda, bem diferente de quando nos conhecemos.
- Obrigada ! Você também está muito diferente, mais musculoso, mas não cresceu muito, pelo o que me lembro você era do meu tamanho, continua do mesmo tamanho - disse rindo, mas ele me olhou sério e depois deu uma gargalhada.
- Cara, realmente eu não cresci. Estou surpreso por te ver por aqui... - olhou para a minha mão, passou os dedos pelo os meus. - O que venho fazer aqui ?
- Estou com o meu namorado.
- Namorado ? Conheço ? Estou organizando o evento, talvez eu possa conhecer se me disser o nome desse jovem rapaz, que conquisto o coração dessa meiga mulher.
- O meu namorado é o cantor - falei tímida.
- Qual ? Temos uma dupla hoje e o Luan Santana.
- Ah ! Eu sou namorada do Luan.
- Sério ? Nossa ! Namorada do Luan Santana, esse filho é dele não é ?
- Claro que é... de quem seria ?
- Ué, vai saber.
Bati em seu braço, ele tinha pensado besteira. Ficamos em silêncio, olhando um para o outro, até dá um clique nele, e o Gabriel me perguntar algo que me assustou, não pensei que ele tocaria naquele assunto.
- Você contou para ele sobre nós ?
- Não, Gabriel. Acho que não precisa também.
- Se eu fosse seu namorado, eu gostaria de ficar sabendo do seu passado.
- Meu passado ? Você fala como se eu tivesse feito uma coisa errada. Eu gostava de você á ponto de acontecer, o que aconteceu. Mas isso ficou no passado, agora eu tenho outra vida, outra história. Esquece isso, não vamos falar disso aqui.
- Tudo bem ! Quero conhecer o Luan, será que posso ? Estava meio impossível de entrar e falar com ele, o segurança do cara é meio irritado com as pessoas.
- (risos) Vamos lá ...
Conversei com o Wellington e ele me liberou com o Gabriel. O Luan estava tomando água, quando entrei com ele. Parou o que estava fazendo e foi comprimentá-lo.
- E aí, Luan. Prazer te conhecer, cara.
- Prazer cara !
- Sou amigo da Larissa e fiquei surpreso quando ela me contou que é a namorada do grande astro do momento. Cuida bem dela, cara. Essa menina é incrível.
- (risos) Obrigado, cara. Pode deixar que eu vou cuidar bem dela.
Luan tirou uma foto com o Gabriel e antes de se despedirem, o meu namorado começou uma conversa com o Gabriel, com certeza ele queria arrancar alguma coisa.
- Se conhecem há muito tempo ?
- Sim ! Tempo de escola, nos conhecemos no último ano do ensino médio.
- Pô, que legal. Você virou produtor ?
- Pois é, vim aqui para o Rio fiz um curso aí, fui conhecendo pessoas e agora estou produzindo esses eventos que acontecem por aqui.
- Legal !
- Luan, foi um prazer te conhecer mesmo. Tenho que trabalhar agora, boa sorte no show cara, tem uma galera te esperando desde de ontem aí em frente ao Barra Music.
- Que massa ! Vai lá cara, prazer te conhecer.
Gabriel olhou para mim e deu um sorriso grande, se aproximou e me deu um abraço apertado, beijou o meu rosto.
- Fiquei muito feliz de te reencontrar e vê que você está ótima e com uma boa companhia. Depois me passa o seu contato, assim poderemos nos falar mais vezes e eu quero saber quando o seu bebê nascer.
- Claro ! Anota...
- Anoto - passei o meu número para ele e antes do Gabriel sair do camarim, ele me parou e perguntou curioso.
- É menino ou menina ?
- Menino - sorri para ele.
- Nossa ! Parabéns.
- Obrigada ...
Assim que ele saiu do camarim, olhei para o Luan que estava sentado e tomando água. Sentei ao seu lado e fiz o meu trabalho, apenas fizemos o exercício vocal, sem conversar sobre outro assunto.
Minutos depois o Luan subiu ao palco para fazer o seu show e eu fiquei dentro do camarim lhe esperando. Ele com certeza iria conversar e me perguntar inúmeras coisas sobre o Gabriel, e eu já teria que me preparar para o que eu talvez pudesse ouvir, quando eu contasse do meu passado com o Gabriel Ângelo.
O Luan reclamou comigo até o momento que saímos do quarto e nos encontramos com o Roberval no corredor, ele dizia que aquele vestido não dava certo para uma grávida.
- Eu achei lindo ! Já estamos aqui e vou com ele - falei decicida, o que lhe deixava um pouco irritado. Dentro do elevador, ele fazia barulhos com a boca ou brincava com o Roberval, mas após eu ter falado aquilo, Luan não me olhou mais e nem falou comigo.
Achei estranho, ele nunca ficava emburrado por causa de roupa que eu usava. Na verdade ele fazia pequenos comentários que demonstrava que ele estava incomodava com a miha roupa, mas nunca chegou a me evitar.
Em frente ao hotel, Luan atendeu algumas meninas que estavam lhe esperando como sempre, enquanto isso já fui entrando na van. E o silêncio entre nós continuava, mas dentro da van estava uma festa, brincadeiras, cantoria e muita conversa entre ele e os amigos.
- Hoje você está falando demais, Larissa - brincou o Roberval, fazendo o Luan me olhar, já que estava ao meu lado. - E está linda !
Luan logo olhou para o Roberval e bateu em sua testa, me arrancando uma risada. Mas continuou assim. Até pensei me aproximar, dar alguns beijinhos ou até um abraço, para que aquela carinha emburrada fosse embora, mas eu preferi deixá-lo quieto.
Para completar a irritação do Luan, assim que chegamos no local do show, fomos para o camarim. Eu resolvi dá uma volta ali nos bastidores, esbarrei em um rapaz, pedi desculpa e quando estava voltando para o camarim, o mesmo rapaz me parou, fazendo o Wellington se aproximar, já que estava na porta:
- Larissa ?
Ele não me era estranho, mas naquele momento eu não o reconheci.
- Sou eu sim - falei simpática
- Amigo, ela precisa ir - disse o Wellington.
- Não lembra de mim ?
- Me desculpa, mas eu não lembro. Qual seu nome ?
- Gabriel ... Gabriel Ângelo, estudamos juntos no último ano do ensino médio.
- Gabriel ? - dei uma risada.
Aquele era o cara que eu tinha perdido a minha virgindade,estava diferente, musculoso, bastante para o que ele era na época que tínhamos ficado. Estava bonito, mas não tinha crescido muito. Abracei ele carinhosamente e sem nenhum intenção, óbvio, mas ele me abraçou forte e tomou um susto quando sentiu a minha barriga.
Como eu estava de preto, a minha barriga se escondeu bem naquele vestido.
- Grávida ? - me perguntou espantado.
- (risos) Grávia !
- Nossa ! Quanto tempo - ele segurava em minha mão. - Vamos sair daqui, estamos atrapalhando a passagem.
- Claro ... - nos afastamos um pouco da porta do camarim e começamos uma conversa.
- Você está muito linda, bem diferente de quando nos conhecemos.
- Obrigada ! Você também está muito diferente, mais musculoso, mas não cresceu muito, pelo o que me lembro você era do meu tamanho, continua do mesmo tamanho - disse rindo, mas ele me olhou sério e depois deu uma gargalhada.
- Cara, realmente eu não cresci. Estou surpreso por te ver por aqui... - olhou para a minha mão, passou os dedos pelo os meus. - O que venho fazer aqui ?
- Estou com o meu namorado.
- Namorado ? Conheço ? Estou organizando o evento, talvez eu possa conhecer se me disser o nome desse jovem rapaz, que conquisto o coração dessa meiga mulher.
- O meu namorado é o cantor - falei tímida.
- Qual ? Temos uma dupla hoje e o Luan Santana.
- Ah ! Eu sou namorada do Luan.
- Sério ? Nossa ! Namorada do Luan Santana, esse filho é dele não é ?
- Claro que é... de quem seria ?
- Ué, vai saber.
Bati em seu braço, ele tinha pensado besteira. Ficamos em silêncio, olhando um para o outro, até dá um clique nele, e o Gabriel me perguntar algo que me assustou, não pensei que ele tocaria naquele assunto.
- Você contou para ele sobre nós ?
- Não, Gabriel. Acho que não precisa também.
- Se eu fosse seu namorado, eu gostaria de ficar sabendo do seu passado.
- Meu passado ? Você fala como se eu tivesse feito uma coisa errada. Eu gostava de você á ponto de acontecer, o que aconteceu. Mas isso ficou no passado, agora eu tenho outra vida, outra história. Esquece isso, não vamos falar disso aqui.
- Tudo bem ! Quero conhecer o Luan, será que posso ? Estava meio impossível de entrar e falar com ele, o segurança do cara é meio irritado com as pessoas.
- (risos) Vamos lá ...
Conversei com o Wellington e ele me liberou com o Gabriel. O Luan estava tomando água, quando entrei com ele. Parou o que estava fazendo e foi comprimentá-lo.
- E aí, Luan. Prazer te conhecer, cara.
- Prazer cara !
- Sou amigo da Larissa e fiquei surpreso quando ela me contou que é a namorada do grande astro do momento. Cuida bem dela, cara. Essa menina é incrível.
- (risos) Obrigado, cara. Pode deixar que eu vou cuidar bem dela.
Luan tirou uma foto com o Gabriel e antes de se despedirem, o meu namorado começou uma conversa com o Gabriel, com certeza ele queria arrancar alguma coisa.
- Se conhecem há muito tempo ?
- Sim ! Tempo de escola, nos conhecemos no último ano do ensino médio.
- Pô, que legal. Você virou produtor ?
- Pois é, vim aqui para o Rio fiz um curso aí, fui conhecendo pessoas e agora estou produzindo esses eventos que acontecem por aqui.
- Legal !
- Luan, foi um prazer te conhecer mesmo. Tenho que trabalhar agora, boa sorte no show cara, tem uma galera te esperando desde de ontem aí em frente ao Barra Music.
- Que massa ! Vai lá cara, prazer te conhecer.
Gabriel olhou para mim e deu um sorriso grande, se aproximou e me deu um abraço apertado, beijou o meu rosto.
- Fiquei muito feliz de te reencontrar e vê que você está ótima e com uma boa companhia. Depois me passa o seu contato, assim poderemos nos falar mais vezes e eu quero saber quando o seu bebê nascer.
- Claro ! Anota...
- Anoto - passei o meu número para ele e antes do Gabriel sair do camarim, ele me parou e perguntou curioso.
- É menino ou menina ?
- Menino - sorri para ele.
- Nossa ! Parabéns.
- Obrigada ...
Assim que ele saiu do camarim, olhei para o Luan que estava sentado e tomando água. Sentei ao seu lado e fiz o meu trabalho, apenas fizemos o exercício vocal, sem conversar sobre outro assunto.
Minutos depois o Luan subiu ao palco para fazer o seu show e eu fiquei dentro do camarim lhe esperando. Ele com certeza iria conversar e me perguntar inúmeras coisas sobre o Gabriel, e eu já teria que me preparar para o que eu talvez pudesse ouvir, quando eu contasse do meu passado com o Gabriel Ângelo.
domingo, 5 de julho de 2015
UMA CONVERSA
- Não queria ter essa conversa com você, mas é preciso.
- Fiz alguma coisa ?
- Luan, o nosso filho está chegando. Vamos continuar sendo namorados ? Sendo que já demos um passo a mais em nossa relação.
- Não entendi !
- Não vamos noivar, casar ? - fui direta. Aquela enrolação, ás vezes me tirava do sério.
Vi que ele ficou um pouco assustado com o que eu tinha dito, mas deu uma risadinha, segurou a minha mão e beijou. Mas eu logo puxei, assim ele iria me enrolar com a sua resposta.
- Calma, meu amor. Eu quero esperar o nosso filho nascer, depois disso podemos noivar, casar, o que você quiser. Mas deixa só ele nascer ?
- Me desculpa, eu não queria te cobrar nada. Mas é que toda mulher sonha em casar, ter sua casa. Já vamos ter uma família.
- Podemos morar juntos, o que acha ?
- Não, eu não quero fazer isso antes de casar. Pode não dá certo !
- Uai, temos que nos conhecer mais.
- Você não me conhece ?
- Larissa, eu não te conheço o suficiente, vamos fazer um ano que estamos juntos...
- E já aconteceu tudo isso, Luan. Nos conhecemos, bem. - lhe interrompi
- Cara, você tornou-se a minha mulher, mas antes disso você conhecia muita coisa sobre mim. Você me conhece, mas eu não te conheço o suficiente, entendeu ? Talvez morar juntos, seria uma boa ideia.
Fiquei olhando para o Luan, processando o seu pedido. Mas eu não iria aceitar, antes de casar não dava. Sei bem o que poderia acontecer quando juntássemos os nossos trapinhos. A rotina iria estragar o nosso relacionamento.
- Não, eu não quero morar com você, agora.
- Como você quer casar ?
- AGORA ! Você escutou bem ? Eu não quero morar com você, AGORA.
- Beleza ! Não quer, não vou insistir.
- Você está me enrolando demais.
- E você me pressionando demais.
- Ah ! Estou pressionando ? Então, beleza. Vamos deixar o vento levar o nosso relacionamento, você quer assim, tudo bem. Agora não reclama, quando eu cansar depois.
- (risos) Você vai cansar do nosso relacionamento ? Porque, me diz agora. A gente acaba por aqui. E nem precisa ficar nessa discussão, boba - ele tinha um sorriso irônico no rosto.
- Você não pensa em mim, Luan.
- Amor, claro que eu penso em você. Eu só estou te pedindo um tempo, só estou querendo que você aguarde o nosso filho nascer. E assim termos essa discussão.
- O seu amor por mim vai acabar, eu sei disso. Vou ficar feia pra andar com você por aí nos eventos, você não vai me querer como antes.
- Para com isso, Larissa. Eu não gosto quando fala desse jeito de você. Eu continuo te querendo, te amando, continuo apaixonado. Deixa de paranoia. Vamos esquecer essa conversa ?
- E se aparecer outra pessoa ?
- Para com essa conversa, por favor ?
- Me diz então, já me traiu ?
- Não, Larissa. Vamos dormir - ele se deitou e ficou de costas para mim. Encostei meu queixo em seu braço e chorei, enquanto distribuía beijos por ali. - O que você tem ? Para com isso, amor. Que conversa idiota, que briga idiota.
- Me desculpa, não sei o que deu em mim.
- Eu li sobre isso e sei muito bem. Fica quietinha, dorme.
Me deitei e abracei o Luan, que continuou de costas para mim. Não falamos mais nada e acabamos dormindo, daquele jeito, ele segurando a minha mão e eu abraçando a ele.
No dia seguinte já acordei melhor, sem muito choro, sorridente e acordando o meu namorado com beijos por todo o rosto. Ele se encolhia e colocava o cobertor por cima dele em algumas vezes.
- Amor, temos um compromisso hoje antes de viajar.
- A gente não viaja hoje, amor. Só amanhã.
- Luan, hoje tem show.
- Onde ?
- Não sei, mas temos show.
- (risos) Você não sabe de nada. Você tem hoje a tarde, antes de ir para a cidade do show, uma sessão de fotos. O Roberval acabou de mandar e pediu que eu te acordasse cedo, assim você não se atrasa, já que o trânsito está louco hoje.
Como dito, o Luan teve um compromisso antes de irmos para a viagem. Naquele dia, tivemos que ir de voo comercial, o que irritou um pouco o Luan, mas o seu jatinho estava em manutenção e só iria nos buscar na cidade do show. Iríamos para o Rio de Janeiro, onde teria o show acústico do seu mais novo DVD. Luan já trabalhava a algum tempo com esse novo show, que emocionava os seus fãs e se sentiam muitas vezes no próprio DVD.
Nos acompanhando naquele voo comercial, estava o meu sogro , o Amarildo, alguns shows ele acompanhava o filho. O Luan dizia que gostava da companhia do pai nos seus shows, assim o Amarildo poderia opinar, em relação a sua performance no palco, o que ele poderia melhorar ou colocar em seus shows.
Acabei sem querer e sem pensar, publicando uma foto saindo do aeroporto de São Paulo. Aquilo me fez levar uma bronca do Wellington, dizendo que eu iria tumultuar o aeroporto. Foi então que me dei conta de que o meu namorado, não era uma pessoa normal. Ás vezes eu esquecia que eu estava namorando o meu ídolo, o Luan Santana.
Partiiiiuuu, Rioo !!
- Você fica pintando o seu cabelo grávida, isso pode ? - perguntou o Luan
- Essa tinta pode, ela não prejudica e antes de fazer isso eu perguntei ao médico.
Umas semanas atrás fui testar uma tinta, mas que não prejudicaria a minha gravidez, o meu médico até me recomendou o tipo de tinta que eu poderia usar.
A nossa viagem foi tranquila e rápida, antes de sairmos do avião, o Wellington pediu um reforço para outros seguranças do aeroporto, para que o Luan passasse por outro portão, sem ser o de desembarque. Mas não teve sucesso, ele passaria pelo o portão de desembarque, alguns fãs já o esperava, fazendo o Welligton me olhar feio.
Ele tinha um cuidado bem chato sobre o Luan, por muitas vezes eu questionava ao próprio Luan, se aquilo não incomodava e ele apenas achava graça e dizia que ele era chato daquele jeito mesmo, mas era gente boa.
- Wellington está puto com você - falou o Luan rindo e segurando a minha mão.
- Uai, estou proibida de postar fotos ?
- Não, né. Mas amor, você postou que estávamos vindo.
- Você não pode atender 10 pessoas, Luan ? Ás vezes acho que é você que não quer atender, aí não fala nada para o Wellington, porque gosta de vê-lo empurrando os seus fãs.
Soltei a mão dele e me senti no lugar daqueles fãs, até porque eu também era uma e também já tinha passado por isso, e sabia o quanto ele era grosso com geral, mesmo alguns fãs sendo gentis e educados com ele.
Luan, até a porta de desembarque tentou segurar a minha mão, mas eu sempre me afastava. Sai da porta de desembarque ao lado do Wellington e tomei um susto com os gritos, me aproximei de quem me chamava e abraçava, mandava beijos e tirava foto. Era interessante o carinho que eles sentiam por qualquer pessoa que estava ao lado do Luan e que o fazia feliz. Era com geral, com os amigos, familiares e outros.
Confesso que sentia um pouco de medo ás vezes de me aproximar dos fãs, eu não sabia se eles já estavam acostumados com a minha presença e mais ainda da notícia de que eu estava carregando em meu ventre um filho do ídolo deles.
Mas foi tudo tranquilo, enquanto o Wellington voltava para a sala de desembarque, fiquei com o Cláudio, me divertindo com aqueles amores que eram os fãs do meu namorado.
- Já escolheram o nome ? Já sabem o sexo ? - um menino me perguntou.
- Já escolhemos o nome e já sabemos o sexo. Eu vou contar para você o sexo, mas o nome eu vou deixar para o Luan, ele quer publicar algo sobre isso.
- Qual é o sexo ?
- Um menino - falei sorridente.
Todos gritaram e bateram palmas, me desejando parabéns. E assim que o Luan apareceu, eles também desejaram parabéns ao Luan, que ficou feliz e atendeu todos com tranquilidade.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
DEUS ABENÇOOU A NOSSA UNIÃO
Os homens da casa estavam radiantes de alegria com a notícia, o Luan principalmente, ele sempre me dizia que queria um menino, para ensinar a jogar bola, tocar violão e tantas outras coisas que ele aprendeu com o Amarildo.
O meu pai nem se fala, abraçava o Luan o tempo todo e cheguei até ouvir ele agradecendo por aquele presente antecipado. O aniversário do meu pai estava próximo.
- Nossa, amor ! - Luan chegou perto de mim e segurou o meu rosto, sorri para ele e também recebi um sorriso lindo. - Obrigado, só isso que tenho que te falar.
- (risos) Agradece á Deus, Ele sim merece todo o agradecimento.
- Verdade ! Vamos ali bem rapidinho.
Luan segurou a minha mão e me levou até o seu quarto. Ele trancou a porta e me surpreendeu ao me abraçar por trás.
- Vamos agradecer juntinhos - me virei e logo o abracei, fechamos os nosso olhos e agradecemos por tudo o que vinha acontecendo em nossas vidas.
- Amém ! - falamos juntos e olhando um para o outro, o Luan limpou o meu rosto e eu limpei o dele, a felicidade não cabia em nós.
- Eu te amo, tanto - ele falou olhando para mim com os olhinhos brilhando, segurava o meu rosto e selava os meus lábios.
- Eu também, te amo muito. Você não sabe o tamanho da minha felicidade por te ter ao meu lado. Como o destino nos surpreende.
- Verdade ! Quem diria que estaríamos juntos, que íriamos nos apaixonar e agradecer pelo o fruto do nosso amor. Surpreendente demais.
- É, mas agora vamos limpar o rosto e descer. Vamos ficar com o pessoa lá, comemorando essa notícia.
- É, vamos lá.
Demos um último beijo antes de sair do quarto. No corredor encontramos a minha mãe, que já ia nos chamar. Ela ficou parada olhando para mim e para o Luan, ficamos sem entender, mas logo depois ela veio com um abraço carinhoso, chorando e dizendo que estava muito feliz.
- Eu vou ser avó, ainda não acredito. Vocês aprontam demais ! - minha mãe falou.
- Vai ser a vóvó mais linda, o Lucas vai adorar.
- Vai ser Lucas mesmo ?
- Claro, Dona Laura.
- Lucas é o nome do seu irmão. Esqueceu ?
Olhei para o Luan e eu realmente tinha esquecido daquele detalhe. E naquele instante lembrei de quando ele tinha me pedido para colocar o seu nome, em seu sobrinho. Mas ficaria estranho dois Lucas na família.
- Esquecemos ! E agora ? Queria um nome com L pra combinar com nós dois - o Luan falou me abraçando de lado.
- Vamos escolher isso, aí. Seu irmão acabou de chegar, avisamos a ele sobre o nome e ele está ali todo feliz. Vai deixar esse mesmo ?
- Não, dois Lucas na família é estranho. Vamos escolher outro - falei decidida.
- Com a família ?
- Não, mãe. Acho melhor só eu e o Luan, assim a gente escolhe com calma.
- Tudo bem !
Fomos para a sala e o meu irmão já veio nos abraçando também.
- Eu falei que seria Lucas, não duvida de mim - ele falava para mim.
- A gente vai mudar, Luquinhas da Lari.
- Mudar ? Por quê ?
- Não vai ter dois Lucas na família, cara. Vamos escolher outro, relaxa. Ele ainda continua sendo o seu sobrinho.
Ele no começo fez cara de bravo e disse estar chateado. Mas logo depois estava ao meu lado, mexendo em minha barriga e o engraçado é que o bebê tinha dado uma reviravolta forte. Nunca sentia aquilo, o máximo que pude sentir, era algo correndo, era engraçado. O Luan nunca acreditava, até o meu irmão falar naquele momento.
- Porque com você ele mexeu ?
- Reconheceu o tio, uai.
- Sou o pai dele, Lucas.
- Não briguem ! Amor, ele só mexeu agora porque foi a hora. Ele quis mostrar que é um machão, que vai ser forte.
- Ainda mexe ?
- Não, parou !
- Ô comigo ele fica agitado.
- Sai daqui, Lucas
Já era de madrugada quando os meus pais saíram da casa dos meus sogros, tentaram me levar, mas o Luan não deixou e que me levaria no dia seguinte. Aquele tempo que teríamos para nós dois, iríamos discutir o nome do nosso filho.
- Deixa eu me agarrar aqui em você - ele falou todo manhoso, me abraçando e deixando um beijo em meu pescoço.
- Adoro ficar com você assim, abraçadinha. Me dá uma segurança !
- (risos) Adoro ser a sua segurança.
- Vamos deixar de conversa, amor. Eu estou ansiosa para dá um nome ao nosso bebê lindo que está aqui guardadinho dentro de mim.
Pesquisamos por vários nomes com a letra L, mas o único que gostamos era o Lucas. Tínhamos que trocar e escolhemos Henry, nada haver com o que queríamos, mas achamos esse nome tão neném, anjo, que deixamos aquele mesmo.
- Agora você se chama, Henry. Meu filho ! - meu namorado falou todo bobo, passando a mão em minha barriga e depois deixando um beijo quente ali.
- Luan - lhe chamei, teríamos que ter uma conversa séria.
O meu pai nem se fala, abraçava o Luan o tempo todo e cheguei até ouvir ele agradecendo por aquele presente antecipado. O aniversário do meu pai estava próximo.
- Nossa, amor ! - Luan chegou perto de mim e segurou o meu rosto, sorri para ele e também recebi um sorriso lindo. - Obrigado, só isso que tenho que te falar.
- (risos) Agradece á Deus, Ele sim merece todo o agradecimento.
- Verdade ! Vamos ali bem rapidinho.
Luan segurou a minha mão e me levou até o seu quarto. Ele trancou a porta e me surpreendeu ao me abraçar por trás.
- Vamos agradecer juntinhos - me virei e logo o abracei, fechamos os nosso olhos e agradecemos por tudo o que vinha acontecendo em nossas vidas.
- Amém ! - falamos juntos e olhando um para o outro, o Luan limpou o meu rosto e eu limpei o dele, a felicidade não cabia em nós.
- Eu te amo, tanto - ele falou olhando para mim com os olhinhos brilhando, segurava o meu rosto e selava os meus lábios.
- Eu também, te amo muito. Você não sabe o tamanho da minha felicidade por te ter ao meu lado. Como o destino nos surpreende.
- Verdade ! Quem diria que estaríamos juntos, que íriamos nos apaixonar e agradecer pelo o fruto do nosso amor. Surpreendente demais.
- É, mas agora vamos limpar o rosto e descer. Vamos ficar com o pessoa lá, comemorando essa notícia.
- É, vamos lá.
Demos um último beijo antes de sair do quarto. No corredor encontramos a minha mãe, que já ia nos chamar. Ela ficou parada olhando para mim e para o Luan, ficamos sem entender, mas logo depois ela veio com um abraço carinhoso, chorando e dizendo que estava muito feliz.
- Eu vou ser avó, ainda não acredito. Vocês aprontam demais ! - minha mãe falou.
- Vai ser a vóvó mais linda, o Lucas vai adorar.
- Vai ser Lucas mesmo ?
- Claro, Dona Laura.
- Lucas é o nome do seu irmão. Esqueceu ?
Olhei para o Luan e eu realmente tinha esquecido daquele detalhe. E naquele instante lembrei de quando ele tinha me pedido para colocar o seu nome, em seu sobrinho. Mas ficaria estranho dois Lucas na família.
- Esquecemos ! E agora ? Queria um nome com L pra combinar com nós dois - o Luan falou me abraçando de lado.
- Vamos escolher isso, aí. Seu irmão acabou de chegar, avisamos a ele sobre o nome e ele está ali todo feliz. Vai deixar esse mesmo ?
- Não, dois Lucas na família é estranho. Vamos escolher outro - falei decidida.
- Com a família ?
- Não, mãe. Acho melhor só eu e o Luan, assim a gente escolhe com calma.
- Tudo bem !
Fomos para a sala e o meu irmão já veio nos abraçando também.
- Eu falei que seria Lucas, não duvida de mim - ele falava para mim.
- A gente vai mudar, Luquinhas da Lari.
- Mudar ? Por quê ?
- Não vai ter dois Lucas na família, cara. Vamos escolher outro, relaxa. Ele ainda continua sendo o seu sobrinho.
Ele no começo fez cara de bravo e disse estar chateado. Mas logo depois estava ao meu lado, mexendo em minha barriga e o engraçado é que o bebê tinha dado uma reviravolta forte. Nunca sentia aquilo, o máximo que pude sentir, era algo correndo, era engraçado. O Luan nunca acreditava, até o meu irmão falar naquele momento.
- Porque com você ele mexeu ?
- Reconheceu o tio, uai.
- Sou o pai dele, Lucas.
- Não briguem ! Amor, ele só mexeu agora porque foi a hora. Ele quis mostrar que é um machão, que vai ser forte.
- Ainda mexe ?
- Não, parou !
- Ô comigo ele fica agitado.
- Sai daqui, Lucas
Já era de madrugada quando os meus pais saíram da casa dos meus sogros, tentaram me levar, mas o Luan não deixou e que me levaria no dia seguinte. Aquele tempo que teríamos para nós dois, iríamos discutir o nome do nosso filho.
- Deixa eu me agarrar aqui em você - ele falou todo manhoso, me abraçando e deixando um beijo em meu pescoço.
- Adoro ficar com você assim, abraçadinha. Me dá uma segurança !
- (risos) Adoro ser a sua segurança.
- Vamos deixar de conversa, amor. Eu estou ansiosa para dá um nome ao nosso bebê lindo que está aqui guardadinho dentro de mim.
Pesquisamos por vários nomes com a letra L, mas o único que gostamos era o Lucas. Tínhamos que trocar e escolhemos Henry, nada haver com o que queríamos, mas achamos esse nome tão neném, anjo, que deixamos aquele mesmo.
- Agora você se chama, Henry. Meu filho ! - meu namorado falou todo bobo, passando a mão em minha barriga e depois deixando um beijo quente ali.
- Luan - lhe chamei, teríamos que ter uma conversa séria.
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