Sobre a barriga da Larissa, já estava bem grandinha e aquilo me deixava com os olhos brilhando e com o coração palpitando de tanta ansiedade, faltava algumas semanas para sabermos o sexo do nosso bebê. Ultimamente ela sentia bastante enjoo e tonturas, aquilo me preocupava, pedi para que ela ficasse um tempo de repouso em São Paulo, mas era tão teimosa que não me escutou.
Chegando em São Paulo, fomos recebidos pelo o meu pai e seguimos caminho para a minha casa. Perguntei no caminho quais eram as pessoas que estavam em nossas casas, e ele foi dizendo, até chegar em uma que eu não suportava, um amigo da minha irmã, um tal de Rodolfo, ele era cheio de gracinha com as amigas da Bruna.
- É amigo da Bruna, filho.
- Eu sei que é amigo dela, mas ela sabe que eu não gosto desse cara.
- Vejo alguém ciumento por aqui ? - perguntou a Larissa.
- Olha só, a Larissa falou - brincou o meu pai.
- Não estou com ciúmes, Larissa. É que eu realmente não gosto desse cara, fica tirando gracinha com as amigas da Bruna e com ela também.
- Com ela ? Tem certeza ? Vou conversar com a Bruna quando chegar em casa.
- Pode conversar.
Larissa bateu em meu braço e olhei para trás, já que ela estava no banco atrás de mim.
- O que foi ? - perguntei.
- Para de colocar fogo nessa história. Você está com ciúmes.
- Larissa, fica quieta.
- Olha a briga vocês dois !
Paramos em frente a minha casa e a minha mãe já nos esperava. Me abraçou forte e me deu um selinho como de costume, ela olhou para a Larissa que estava saindo do carro e colocou a mão na boca.
- Me desculpa, Larissa - disse a minha mãe.
- (risos) Uai, a senhora é mãe dele.
As duas se abraçaram e pegamos algumas malas que estava no carro, o Puff já apareceu latindo para mim, peguei aquele ursinho e brinquei um pouco com ele. Tinha ciúmes quando a Larissa chegava perto de mim, então sempre que ela aparecia ele latia muito, mas nunca mexia com ela, já que a Lari ficava longe de mim quando o Puff estava daquele jeito.
- Filha ! - minha sogra apareceu para comprimentar a filha.
- Oi minha mãe linda.
- Você só tem uma, Larissa.
O meu sogro também apareceu e conversamos um pouco. Depois nos levaram para a área do churrasco, e lá estava o cara que eu não me simpatizava, mas lhe comprimentei, assim como fiz com todos.
No meio da ''festa'' senti um olhar diferente desse Rodolfo para a Larissa que estava com a Bruna e suas amigas. Ele lhe observava estranho e aquilo me deixou incomodado até demais.
Parei de beber com o meu sogro e o meu pai e chamei a minha mulher.
- Amor ! - ela olhou sorrindo para mim.
Talvez seja aquilo que tenha lhe chamado a atenção, o sorriso, além de sua beleza. Ela tinha o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida, era espontâneo. Deixava qualquer homem encantado. Mas eu não gostava daquilo, de qualquer homem ficar encantado pela a minha mulher. Sentia uma insegurança quando isso acontecia, tinha medo que ela me deixasse, se apaixonasse por outro, visse em outro o que talvez não tivesse em mim.
- Oi meu amor - Larissa chegou ao meu lado e beijou meu rosto.
- Fica aqui perto de mim um pouquinho ?
- Uai, mas porque ? Estou conversando com as meninas.
- Depois eu te digo, fica aqui por favor.
- Tudo bem, só um pouquinho. E depois você vai me dizer o porquê.
- Pode deixar ! - se aproximei dela e selei seus lábios e logo depois iniciei um beijo apaixonado, na mulher mais linda que eu já tinha conhecido.
- Que beijo tão gostoso, amor.
- (risos) Também achei - disse ainda segurando o rosto dela.
- Tentando mostrar que eu tenho dono ? - perguntou rindo, ela me conhecia bem.
- Sim, ele não para de te olhar e isso está me incomodando.
- Não precisa ficar incomodado, meu amor. Não tenho olhos para mais ninguém, além de você. Sinta-se seguro, pois eu te amo com toda a minha força.
- Você é a mulher mais linda, mais amiga, mais namorada, a mulher da minha vida. Não vou cansar de olhar nos seus olhos e te dizer isso. Você me completa - cheirei o pescoço dela, que se arrepiou e se encolheu um pouco.
- Eu não quero chorar ! - disse com os olhos marejados.
- (risos) Não vou te fazer chorar, só sorrir.
- Luan, canta uma moda.
Peguei o meu violão e cantei uma música, dedicando-a para a minha namorada. Deixando bem claro para o Rodolfo que a olhava, que aquela mulher, tinha um homem ao seu lado, que cuidava, lhe amava e respeitava. Me deixando aliviado e esquecendo os olhares daquele cara, em cima da minha menina.
Posta mais continua
ResponderExcluirEita ciúmes em hahahaa
ResponderExcluirPosta maissss continuaaaa ta muito bom para não muié oxê
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