terça-feira, 3 de março de 2015

EM CASA

Minha mãe apareceu em minha casa junto com o meu irmão e sua namorada. A casa começava a ficar cheia, o Luan chegaria em breve com a sua irmã. E a Michele apareceria pela manhã, para irmos ao consultório.
- Filha, vamos ao médico agora.
- Mãe, não precisa.
- Eu já ouvi isso, Larissa. Você vai e acabou o assunto.
 - Espera o Luan chegar, então - falei com medo.
- O Luan nos encontra no hospital, vamos.
- Eu não vou - sentei no sofá. - Já estou de pijama e me sinto bem.
               Tocaram na campanhia e o meu irmão foi abrir a porta,  o Luan entrou praticamente desesperado dentro do meu apartamento, sua irmã comprimentou o meu irmão e as outras pessoas, enquanto ele estava ao meu lado me enchendo com um monte de perguntas.
- Já se sente melhor ? Quer ir ao médico ?  Eu te levo, meu amor.
- (risos) Calma, meu amor. Eu já estou melhor, tomei um banho, coloquei o pijama e agora estou bem melhor. Não quero tomar nenhum remédio e nem quero ir ao médico.
- O seu pai não é teimoso, eu não sou teimosa, seu irmão também não, você é a pessoa mais teimosa do mundo, Larissa. Você sofre com essa mulher, Luan.
- (risos) Se ela diz que está bem eu acredito - passou a mão em meu rosto.
- Eu também acredito, mas eu quero saber o que ela tem. Pode ser alguma coisa grave.
- Vamos fazer assim, eu durmo aqui com a  Larissa e se ela começar a passar mal de novo, eu levo ela no hospital e ligo imediatamente pra um de vocês.
- Se a Larissa diz que está bem, eu também confio. E confio ainda mais no meu genro, nos ligue qualquer coisa, Luan.
- Vai deixar a sua filha, Paulo ?
- Ela está com  o namorado dela, Laura.
- Tudo bem ! Nos ligue qualquer coisa.
   Os meus pais foram embora, me deixando com a Bruna e o Luan. Fiquei  com a Bruna na sala enquanto o Luan foi tomar um banho.
- Cunhada, é o que eu estou pensando ?
- Eu também estou pensando isso, cunha. Mas eu não tenho a certeza, amanhã eu vou ao médico, vou fazer exame.
- Vai sozinha ?
- Não, eu vou com a Michele.
- Posso ir com você também se quiser.
- Se não for te incomodar.
- Não vai incomodar. E confesso que estou louca para que seja um bebê, queria ser tia.
- (risos) Eu não queria agora, mas o que acontecer, é porque tinha que acontecer. Vou pegar um travesseiro e um edredom pra você.
         Arrumei o sofá cama para a Bruna, emprestei uma roupa de dormir e ela ficou na sala. O Luan já tinha saído do banho e ficou na sala conversando um pouco com a sua irmã, enquanto eu comia uma melancia na cozinha.
     Sai da cozinha e estava tudo apagado  na sala, Bruna já estava dormindo. Em meu quarto o Luan estava jogado na cama, apenas de cueca.
- Vem aqui, meu amor. Vamos conversar.
- Estou precisando mesmo conversar com você.
    Deitei no peito do Luan e enquanto ela
alisava o meu ombro, começamos a conversar.
- Minha mãe está bem preocupada comigo.
- Eu percebi, porque você não conta pra ela sobre a sua suspeita ?
- Eu quero ter a certeza. E confesso que estou um pouco com medo de contar para os  meus pais. Medo da reação deles, medo da reação do seus pais também. Vão pensar que eu fiz isso de próposito, que eu estou interessada...
- Eii, pode parar ! Ninguém da minha família vai pensar isso.
- E o seus fãs ?
- Os meus fãs vão entender.
- Será ? Tenho medo do que possam falar.
- Ô meu amor, fica tranquila.
         

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